SOLIDARIEDADE

Igreja Católica da Moldávia apoia refugiados ucranianos

A pequena Igreja Católica na Moldávia respondeu imediatamente ao afluxo de refugiados da Ucrânia em colaboração com o governo local e muitos voluntários, prometendo continuar a oferecer assistência enquanto necessário

Da redação, com Vatican News

‘Podemos oferecer paz’, afirma voluntário que ajuda refugiados na fronteira com a Moldávia / Foto: Reprodução Reuters

À medida que a fronteira para a Polônia fica sobrecarregada pela crise humanitária desencadeada pela guerra travada pelo presidente russo Vladimir Putin contra a Ucrânia, o fluxo de refugiados continua a crescer a cada hora também em outros países fronteiriços.

Entre eles, a pequena República da Moldávia, a nação mais pobre da Europa, com uma população com pouco mais de de 2,5 milhões de pessoas. A República da Moldávia está entre os países que recebem as centenas de milhares de ucranianos que fogem da invasão russa, ao lado da Polônia, Eslováquia, Hungria e Romênia.

Ucranianos refugiados em Moldávia

De acordo com as autoridades de Moldávia, mais de 120 mil ucranianos já cruzaram a fronteira com o país, muitos deles em trânsito à Romênia, país vizinho, antes de se dirigirem a outras regiões.

Conforme relatado pelo repórter Jean Charles Putzolu, do Vatican News, que agora está na Moldávia, filas de carros com placas ucranianas estão se dirigindo à fronteira romena. A grande maioria são mulheres e crianças, pois os homens foram deixados para trás para defender o país.

Na Moldávia, a Igreja Católica está na linha de frente dos esforços de ajuda humanitária em colaboração com autoridades estatais, organizações internacionais, organizações não governamentais e muitos voluntários de todas as esferas da vida.

Mobilização pela solidariedade

Desde o início da crise, instituições e instituições de caridade católicas, comunidades religiosas e organizações leigas responderam imediata e generosamente ao convite do bispo Anton Cosa, de Chisinau, capital da Moldávia, para se envolver em dar abrigo e assistência aos cidadãos ucranianos que fogem a guerra.

Entre eles estão a Caritas Moldova, a Fundação Regina Pacis, a Fundação Dom Bosco e a Fides.

O número de pessoas atualmente abrigadas pela Igreja Católica em Chisinau é de cerca de 390. Além disso, foi criada uma rede de famílias dispostas a acolher refugiados. Os refeitórios católicos que já operam no país estão distribuindo refeições quentes em suas próprias instalações e em outras instalações de recepção, ou onde quer que sejam necessárias.

Além disso, são fornecidos serviços de acompanhamento à chegada à Moldávia e às pessoas que partem para os seus destinos finais. Há ainda assistência psicológica e de saúde e uma rede de comunicação para permitir que os refugiados entrem em contato com seus familiares ainda na Ucrânia ou com parentes que tenham em outros países.

Esforços de socorro enquanto necessário

O Vigário Geral de Chisinau, nascido na Itália, Monsenhor Cesare Lodeserto, disse que a Igreja Católica da Moldávia continuará a ajudar enquanto for necessário. A diocese agradeceu aos católicos e a todos os cidadãos moldavos por pela generosa solidariedade nestas circunstâncias dramáticas.

Da sua parte, o bispo Cosa expressou total apoio aos reiterados apelos do Papa Francisco para o fim imediato da guerra e pediu à comunidade católica local que continue orando pela paz na Ucrânia.

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