Arquidiocese de BH

Grupos são criados para defender a justiça e o direito dos mais pobres

“Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz” e “Academia de Juristas Católicos e Humanistas” foram instituídos nesta quinta-feira, 8

Da redação, com Arquidiocese de Belo Horizonte

/ Foto: Divulgação

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu videoconferências nesta quinta-feira, 8, em que foram instalados dois grupos de trabalho na Arquidiocese de Belo Horizonte, que buscam defender a justiça e prover o direito dos mais pobres: a Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz (CAJP) e a Academia de Juristas Católicos e Humanistas (AJUCH).

Os bispos auxiliares Dom Joaquim Mol e Dom Geovane Luís da Silva também se dedicaram aos encontros. Acadêmicos com sólida trajetória no campo do direito, humanistas com relevantes serviços aos mais pobres, políticos de reconhecida atuação na defesa dos excluídos e jornalistas de credibilidade, com sólida experiência profissional, integram os grupos que objetivam fortalecer ainda mais a Igreja na missão de contribuir com a construção de uma sociedade justa e fraterna. Os dois grupos trabalharão em sinergia, coordenados e articulados pelo Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz

No horizonte da Doutrina Social da Igreja, em respeito à Constituição Brasileira, a CAJP contribuirá com a formulação de políticas públicas que busquem proteger os mais pobres, oferecerá assessoria, aconselhamentos e pareceres que contribuirão para as ações da Arquidiocese no campo sociopolítico. Os integrantes da Comissão, nesse trabalho, vão promover os direitos humanos, o respeito aos direitos relacionados à economia, ao mundo do trabalho e ao meio ambiente. A CAJP trabalhará em permanente diálogo com a Comissão Nacional de Justiça e Paz, que oferece assessoria à CNBB.

Academia de Juristas Católicos e Humanistas

A AJUCH oferecerá subsídios às organizações da sociedade civil que busquem, a partir do Direito, defender a vida e a dignidade da pessoa humana. A missão da Academia é também consolidar a ética cristã e humanista no Direito, na atividade legislativa, judiciária e administrativa, bem como apoiar a inserção dos profissionais da área jurídica no processo de transformação social. Os integrantes da Academia, docentes da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Dom Helder Câmara e Universidade Católica de Minas Gerais (UFMG), além de renomados juristas católicos, se distinguem por ser humanistas.

Na instalação da CAJP, Dom Walmor manifestou entusiasmo com o caminho iniciado, lembrando que todos trabalharão em sintonia com o magistério do Papa Francisco e a serviço da Igreja do Brasil. Citando a Carta Encíclica Fratelli tutti, o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB disse que é preciso investir na fraternidade universal, o que exige de cada pessoa buscar viver em harmonia com o próximo, sem querer exercer domínio. “O caminho que iniciamos agora é fruto do amadurecimento e do comprometimento da Igreja com a justiça e a paz. Devemos, cada vez mais, contribuir para curar as dores dos pobres, injustiçados, sofredores e, assim promover a paz”. No encontro de instalação da AJUCH, dom Walmor citou o Sermão da Montanha para dizer que todos devem ser “sal da terra e luz do mundo”. O arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB acredita que a Academia pode ser “propulsora de ações efetivas, capazes de promover direitos, a igualdade e a sustentabilidade”.

 

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo