Educação dos filhos e formação dos que se ocupam das famílias foram os destaques do segundo dia de evento
Da Redação com Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida
Fórum on-line discute a aplicação da exortação apostólica Amoris laetitia / Foto: Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida
Segue em andamento até amanhã, 12, o fórum “Em que ponto estamos com Amoris Laetitia?”. O evento é promovido pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e a vida. As reflexões desta quinta-feira, 10, foram dedicadas à formação dos acompanhadores e à educação dos filhos.
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O tema da formação foi apresentado à luz do relatório “A formação dos acompanhadores”, do casal Davide e Nicoletta Oreglia Musso. Eles são presidente da associação “Sposi in Cristo”, na Itália.
Sobre o assunto, dois testemunhos marcaram a reunião, informa uma nota emitida pelo dicastério. O primeiro deles foi de um casal dos Estados Unidos, Ryan e Marie Rose Verret (EUA). Eles apresentaram a experiência do movimento Witness to Love, um movimento familiar que trabalha com 80 dioceses espalhadas pelo mundo. A proposta é “fazer o casal crescer na mais genuína amizade” com os casais em formação.
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O segundo testemunho foi de Christian e Beate Gloeggler, do Movimento de Schoenstatt, sobre a Akademie für Ehe und Familie (Alemanha). A Akademie oferece, em 10 países europeus e no Brasil, um percurso de formação e acompanhamento de dois anos aos casais que se preparam ao matrimônio.
Educação dos filhos
A segunda sessão foi dedicada ao tema “educação dos filhos”, a partir do relatório dos esposos Luis e Pilar Jensen (Chile), consultores do dicastério.
Consolidar a educação dos filhos é o tema do capítulo 7 de Amoris Laetitia e, segundo o casal, pode ser abordado respondendo juntos a três perguntas. São elas: Os nossos filhos sentem-se amados? Os nossos filhos sabem amar? Os nossos filhos sentem-se amados por Deus?
A primeira experiência apresentada durante esta segunda sessão foi a da Escuela de Familias da Arquidiocese de Toledo. O testemunho foi de Miguel Angel Lara Villanueva e María José Aroco Allán (Espanha).
As Escuelas surgem – nas paróquias, nas escolas e em colaboração com a Cáritas – da necessidade de ajudar e orientar os pais na educação dos filhos.
“O projeto é pensado como uma forma de aproximar famílias ‘distantes’ da Igreja ou em dificuldade, para fazê-las redescobrir que a Igreja é Mãe e ajuda muito num dos maiores desafios que enfrentam: a educação dos filhos.”
O segundo e último testemunho da sessão foi o de Antonio Crespo e Verónica Fernández (México), da Goodlove Foundation. A Fundação nasceu em 2017 como resposta à exortação apostólica Amoris Laetitia. Ela busca trazer projetos de acompanhamento dos pais na formação afetiva e sexual dos filhos.
Após as sessões, os participantes promoveram um debate sobre os temas apresentados. Falou-se, por fim, do desejo de uma maior colaboração entre sacerdotes e leigos na área da família. “Uma colaboração que fosse quanto possível eficaz, envolvente e frutuosa também para o próprio clero”, explica a nota informativa sobre os trabalhos de ontem.
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