Santuário

Fiéis se unem em oração na Missa de 7º dia do Monsenhor Jonas Abib

Padre Wagner Ferreira presidiu a Missa de 7º dia, às 15h, no Santuário do Pai das Misericórdias

Jéssica Marçal
Da Redação

Celebração no Santuário do Pai das Misericórdias / Foto: Jéssica Marçal

O presidente interino da Comunidade Canção Nova, padre Wagner Ferreira, presidiu neste domingo, 18, às 15h, a missa de sétimo dia do Fundador da Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib. Com uma reflexão centrada na contribuição e na fidelidade ao projeto salvífico de Deus, a partir do Evangelho do dia, assim padre Wagner recordou Monsenhor Jonas.

Na homilia, padre Wagner ressaltou que a Igreja vive o quarto domingo do Advento, à espera da celebração do nascimento de Jesus. O sacerdote convidou os fiéis a acolherem o convite a abrir o coração para acolher o Emanuel, garantia da salvação.

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A partir do Evangelho do dia, padre Wagner destacou as figuras de José e de Maria, colaboradores do projeto salvífico de Deus. Da segunda leitura da liturgia, observou que o apóstolo Paulo diz ser apóstolo por vocação, porque também ele deu o seu sim. Paulo se sentia agraciado por esse dom e sabia que essa graça é para todos aqueles que creem, que abrem seu coração para receber o Emanuel.

“Se por um acaso você ainda não assumiu o seu chamado, a sua vocação para contribuir com o apostolado do Reino de Deus é porque sua experiência de fé com Jesus o salvador é ainda frágil, superficial. Quem celebra o Natal do Redentor faz questão de colaborar com o projeto salvífico de Deus”.

José acolheu o chamado para ser pai adotivo de Jesus, observou padre Wagner. No silêncio, mas em gestos concretos, ele obedeceu a vontade de Deus e contribuiu com o mistério salvífico, disse o sacerdote, convidando cada um a se perguntar em que medida têm prestado essa colaboração.

A memória do padre Jonas

Recordando que esta foi uma celebração em memória do sétimo dia da páscoa do Monsenhor Jonas, padre Wagner lembrou que, desde o começo, padre Jonas demonstrava profundo amor pela Bíblia. Pouco a pouco, ao ouvir o nome “Padre Jonas Abib” e percebendo seus testemunhos, as pessoas começavam a chamá-lo de “Padre Jonas da Bíblia”.

“Testemunho bonito de um homem que incansavelmente, dia após dia, encontrava-se com nosso Senhor por meio da leitura orante da Palavra de Deus”, pontuou padre Wagner que recordou também o livro “A Bíblia no meu dia a dia”, com o método para a leitura diária da Palavra.

Segundo o presidente interino da Canção Nova, o maior mérito não está em ler toda a Bíblia, mas, através da leitura orante, a experiência de se deixar purificar e trabalhar pela Palavra de Deus. Assim fez padre Jonas, deixando seu coração ser trabalhado. Uma fidelidade ao projeto salvífico de Deus.

O sacerdote concluiu a homilia convidando os fiéis a se casarem para sempre com os compromissos assumidos com Deus, seguindo até o fim.

Agradecimento pelas orações e carinho

Ao final da celebração, padre Wagner agradeceu por todas as mensagens de carinho recebidas nesses dias, de autoridades civis, religiosas e políticas. Agradecimento especial a todos os que se dedicaram nesses dias para dar ao padre Jonas um velório bonito, um velório que foi um retiro espiritual. “Certamente, padre Jonas ficou contente”, disse.

Em entrevista à equipe do Jornalismo Canção Nova, após a celebração, o sacerdote acrescentou ainda que padre Jonas foi um homem que testemunhou continuamente em sua vida as maravilhas de Deus. Ele mesmo ensinava sobre a sensibilidade de fé às visitas de Deus. E também este momento vivido pela Comunidade é de visita divina.

“Vai levar um tempo ainda para nós processarmos, assimilarmos, agora é momento de escuta de Deus, o que Deus nos quer falar com essa sua visita.”

Visitas ao túmulo

Fiéis visitam o túmulo do Monsenhor Jonas / Foto: Jéssica Marçal

Após a celebração, muitos fiéis se dirigiram à sala das Graças Alcançadas para rezar no túmulo do padre Jonas. Como a professora Angélica Maria Lobato, de Taubaté (SP), que acompanhou o velório do Monsenhor participou também dessa Missa de sétimo dia. Ela destacou a amplitude alcançada pelo “sim” do padre Jonas e sua fidelidade a esse chamado.

“A gente fala muito da importância do ‘sim’, não sabemos até onde o nosso ‘sim’ vai atingir, pode ser que a gente nunca saiba os frutos que isso vai gerar e nós aqui somos frutos desse ‘sim’ abençoado que o Monsenhor deu a Deus (…) Eu faço um pedido para todos vocês membros da Canção Nova: não parem, aguentem firme, façam isso pelas almas como o Monsenhor Jonas Abib fez até o último dia de vida dele”, concluiu.

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