PRIMEIRO SANTO BRASILEIRO

Festa no interior de SP celebra a vida de Frei Galvão

Neste sábado, 25, a Igreja celebra Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, o primeiro santo brasileiro. E em Guaratinguetá, cidade onde ele nasceu, a preparação para a festa já movimenta os fiéis.

Reportagem de Emerson Tersigni e Messias Junqueira

Na casa do primeiro santo brasileiro, grandes são os testemunhos a partir de pequenos papéis enrolados com orações. “Vieram ao encontro dele uns fiéis pedindo oração para uma pessoa que estava com uma cólica de rins. Ele pegou pedacinhos de papéis e escreveu a oração da Virgem Maria naquele papelzinho, enrolou e pediu para aqueles fiéis levassem até aquela pessoa. Não só aquele jovem, mas várias pessoas também receberam a cura através da fé e a devoção ao tomar aquele papelzinho”, contou a devota, Marly França. 

Antes de morrer no século XIX, Frei Galvão ensinou algumas religiosas a confeccionarem as pílulas. De lá para cá, essa produção se intensificou. São cerca de 1 milhão e meio de pílulas por ano. Um legado de esperança deixado pelo Santo Franciscano. 

A fé da pessoa unida à intercessão de Frei Galvão são responsáveis pelos milagres e sinais. Marly serve no santuário há 3 anos e em cada um deles a graça de contemplar a ação de Deus pela santidade do filho de Guaratinguetá. “Há seis anos atrás eu perdi um filho, um filho de 35 anos. Essa missão para mim é um presente de Deus para eu poder seguir”,  expressou ela. 

“Cada devoto que vem aqui é uma emoção para nós também. Nós choramos juntos com cada milagre, com cada cura de cada devoto”, disse a devota, Débora Leite de Souza. 

“E é pela fé, a gente sempre fala, é pela fé em Frei Galvão, que acreditou no amor de Deus por todos nós”, falou a também devota, Alice Coelho Leite. 

Desde 2023, tanto Ana quanto o esposo são voluntários no santuário. “A primeira vez que eu fiz a novena, tomei as pílulas foi quando eu engravidei da minha menina mais velha, que eu tive um sangramento e corria risco de perder ela e tudo correu bem, graças a Deus”, testemunhou a devota voluntária, Ana Lúcia de Araújo Tenório.

Gratidão transformada em serviço ao reino. “Frei Galvão deu tantos milagres pra gente e às vezes o mínimo que a gente pode fazer é divulgar esse essas pílulas e divulgar mais frei Galvão pro Brasil inteiro”, afirmou ela.

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