SEM FIÉIS

Festa de São Jorge: paróquia do santo em Salvador realiza missa virtual

Em virtue da pandemia, a Paróquia São Jorge resolveu realizar as celebrações eucarísticas com, no máximo, 50 pessoas

Da redação

Os devotos de São Jorge celebram a festa do padroeiro nesta sexta-feira, 23. Em virtude da pandemia, na única paróquia da Arquidiocese de Salvador dedicada ao santo, localizada no bairro do Jardim Cruzeiro, as missas deste ano serão celebradas sem a presença física dos fiéis, mas com transmissão, ao vivo, pelo Instagram (@paroquiasaojorge23) e Facebook (@saojorgecomunidade).

Presididas pelo pároco, padre Clóvis Souza Santos, as Celebrações Eucarísticas serão realizadas às 8h e às 19h.

Em homenagem a São Jorge, também será celebrada Missa na Igreja São Francisco, localizada no Centro Histórico de Salvador. Neste dia (23), às 5h acontecerá a alvorada; às 15h haverá a carreata de São Jorge pelas ruas do Cento Histórico, em carro do Corpo de Bombeiros; e às 16h30, será presidida a Missa Solene, pelo Frei Juscelino da Silva Pinto, OFM.

O acesso dos fiéis será por ordem de chegada, até completar o total de 50 pessoas dentro do templo. Para alcançar o maior número de devotos, haverá transmissão, ao vivo, pelo perfil oficial da Devoção no Instagram (@devocaosaojorge.c.h.s).

Você sabe quem foi São Jorge?

Nascido por volta do século III, na Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, e filho de pais cristãos, Jorge aprendeu ainda na infância a ser obediente a Deus e a crer em Jesus Cristo como o seu único Salvador. Após a morte do pai, mudou-se para a Palestina com sua mãe, onde foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e, aos 23 anos, já exercia altas funções na corte imperial.

Na época, o imperador Diocleciano planejava mandar matar todos os cristãos e, no dia em que o senado confirmaria o decreto imperial, Jorge declarou-se espantado com a decisão e passou a afirmar que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses, e defendeu somente a fé em Jesus Cristo. Ao ouvi-lo, o imperador mandou torturá-lo até que ele negasse a fé em Jesus, entretanto, Jorge continuou firme como servo de Deus e não fez o que o imperador queria.

Insatisfeito com a postura de Jorge, Diocleciano mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303.

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