EM SERGIPE

Festa da Divina Pastora celebra 67 anos de devoção e esperança

Em Sergipe, milhares de fiéis seguiram em peregrinação de Riachuelo até o Santuário de Nossa Senhora Divina Pastora, que celebra 67 anos como a maior manifestação religiosa do Estado e é reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial sergipano.

Reportagem de Gabriele Sanchotene e Valdo de Jesus

Desde cedo, o movimento nas estradas era intenso. De Riachuelo até Divina Pastora, uma multidão seguiu em oração e cânticos na 67ª peregrinação de Nossa Senhora Divina Pastora, padroeira do estado e a maior romaria mariana de Sergipe.

Reconhecida como patrimônio cultural e imaterial desde 2014. A peregrinação é símbolo da fé e da identidade do povo sergipano. “Eu estou aqui pela primeira vez na peregrinação de muitas vezes que eu ainda vou vim. E eu me sinto mais próximo dela participando, estando aqui nesse momento muito especial”, disse o peregrino de Aracaju, Ruan Vinicius Santos Souza.

“Além de dores no corpo, que querendo ou não tem, o sol, a fé queria nos motivar, porque um ia incentivando o outro, mas Nossa Senhora estava à frente, então foi perfeito”, contou a social media de Aracaju, Micaele Freitas. 

“Eu tive uma crise de depressão feia e clamei a intercessão dela, eu deitada num sofá o tempo todo e clamando a intercessão dela ao seu filho Jesus. E ela intercedeu e eu fiquei boa e me levantei”, testemunhou a peregrina de Rosário(SE), Maria Hortênsia Moura. 

Depois da longa caminhada, os romeiros chegam à cidade santuário, um momento de emoção e gratidão, onde cada passo se transforma em oração e cada rosto revela o amor à mãe divina pastora. 

Antes da missa, o público viveu um momento de louvor com o padre Jonathan, reitor do santuário. Música, oração e fé prepararam os corações para o encontro com o Senhor. “Sergipe todo, não é? Vem pra divina pastora, para saudar a divina pastora. Dá muito trabalho pra gente, mas é muito gratificante”, falou o reitor do Santuário de Nossa Senhora Divina Pastora, padre Jhonatan Michael. 

O ponto alto da peregrinação foi a missa campal celebrada diante do santuário por Dom Josafá. “É uma ocasião para que as pessoas de todas as classes, raças, se dão conta que a mãe de Jesus é também mãe de cada um, de cada uma”, concluiu o arcebispo Metropolitano de Aracaju, Dom Josafá Menezes.

Mais do que tradição, cada passo é um ato de fé. Cada devoto um testemunho de amor de um povo guiado por Maria, a mãe que conduz ao bom pastor.

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