Purpurado tinha 82 anos e fazia parte do Conselho dos Cardeais escolhido por Francisco em 2013
Da redação, com Vatican News
O Arcebispo de Kinshasa, o Cardeal Fridolin Ambongo, comunicou com pesar a morte do Cardeal Laurent Monsengwo, ocorrida neste domingo, 11, em Versalhes na França.
No comunicado pediu orações para o descanso eterno do purpurado. Dom Fridolin apresentou também suas condolências aos familiares do cardeal e a todos que sofrem com a sua partida. O arcebispo de Kinshasa também garantiu suas orações.
Trajetória
Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya era arcebispo Metropolitano Emérito de Kinshasa (República Democrática do Congo). Ele nasceu em Mongobele, na província de Bandundu e diocese de Inongo, em 7 de outubro de 1939. Foi ordenado sacerdote em Roma em 21 de dezembro de 1963.
Sempre levantou sua voz para defender os direitos das pessoas e denunciar a violência. Apelava e propunha soluções compartilhadas para conflitos armados e econômicos, com base no direito internacional.
Promoveu iniciativas de diálogo e reconciliação, tomando partido para pôr fim às hostilidades e trazer todos de volta à mesa de negociações. Nunca escondeu os problemas sociais e políticos mais difíceis e as tentativas de explorar e marginalizar a África, propondo uma visão global das questões que afetam o continente.
“A paz anda de mãos dadas com a justiça, a justiça com o direito e o direito com a verdade”, assim afirmou no segundo Sínodo Africano, em outubro de 2009.
Nomeação por Bento XVI
Em 6 de dezembro de 2007 Bento XVI o nomeou Arcebispo de Kinshasa. No Consistório de 20 de novembro de 2010 foi nomeado cardeal.
Participou do conclave de março de 2013 que elegeu o Papa Francisco e em 13 de abril de 2013. Foi nomeado Membro do Conselho dos Cardeais para ajudar o Pontífice no governo da Igreja universal e para estudar um projeto de revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus sobre a Cúria Romana.
Era membro das Congregações para a Educação Católica; para a Evangelização dos Povos e do Pontifício Conselho para a Cultura.