Padre Wagner estava entre os líderes e moderadores dos movimentos da RCC que se encontraram com o Papa Francisco neste sábado, 8, no Vaticano
Julia Beck
Da redação, com colaboração de Lizia Costa
Após audiência com o Papa Francisco realizada na manhã deste sábado, 8, na Sala Paulo VI, no Vaticano, padre Wagner Ferreira, membro do grupo de transição do Charis no Brasil e vice-presidente da Comunidade Canção Nova, e padre Alberto Gambarini, reitor do Santuário Nossa Senhora dos Prazeres e Divina Misericórdia, comentaram os pedidos do Santo Padre para o Charis, Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica (RCC) idealizado em 2015 pelo Pontífice.
“Ele [Papa] deixou bem claro que a RCC deve compartilhar a graça do batismo no Espírito Santo”, frisou padre Wagner. De acordo com o sacerdote, outra exortação de Francisco é para que a RCC viva a unidade e a comunhão. “Francisco também pediu o serviço e a caridade para com os pobres (…). Foram direções muito concretas que o Papa deu para a RCC reunida hoje na Sala Paulo VI”, completou.
Padre Alberto refletiu sobre o surgimento do Charis e os desejos do Santo Padre para este organismo. “O Papa foi eleito por inspiração do Espírito Santo e foi o Espírito Santo que inspirou o Papa para criar o Charis. E o que o Papa quer? Quer que o batismo no Espírito Santo atinja o mundo inteiro e que todos possam ter essa experiência viva de Jesus em seu coração. Esta é a missão que o Papa está dando a toda a RCC para dizer: nós temos que proclamar que Jesus é mesmo o Senhor”, sublinhou. O sacerdote também frisou a preferência do Pontífice pelos pobres: “Não somos comunistas, ele [Papa] disse, somos pessoas que querem viver o evangelho e por isso nós trabalhamos pelos pobres”.
Os cerca de seis mil líderes e moderadores dos movimentos da RCC que estiveram presentas na audiência com o Pontífice – atividade que integrou a primeira Conferência Internacional do Charis —, participaram de um momento de oração pelo Papa. Padre Wagner reafirmou a importância desta iniciativa para a RCC e também para o Papa:
“A RCC acontece de modo particular nas bases dos grupos de oração, ou seja, nos reunimos para que, movidos pelo Espírito Santo possamos orar, e orar significa experimentar o amor de Deus, proclamar que Jesus é o Senhor, se comprometer com o Reino de Deus, incluindo o amor para com os mais necessitados. Vivemos este momento em comunhão com o sucessor de Pedro, o Papa Francisco, oramos também por ele. O Papa precisa ser sustentado pela oração da Igreja. Não é atoa que na Oração Eucarística da Santa Missa nós rezamos pelo Papa. (…) Ele [Papa] tem a missão de nos confirmar na fé”, completou.
O encontro do Charis foi encerrado neste sábado, 8, após a audiência dos participantes com o Santo Padre. Além do padre Wagner Ferreira, representou a Comunidade Canção Nova durante a conferência a cofundadora da comunidade, Luzia Santiago.