‘Peregrinos de Esperança’ é o tema escolhido pelo Papa Francisco para o Jubileu 2025 e, para ajudar no aprofundamento das orações, a CNBB lançou a coleção ‘Cadernos sobre a Oração’
Da redação, com CNBB
O Papa Francisco deu início ao Ano da Oração, em preparação ao Jubileu 2025, que tem como tema “Peregrinos de Esperança”. Dessa forma, este ano que antecede a celebração do Jubileu será “um ano dedicado a redescobrir o grande valor e a necessidade absoluta da oração”, tanto a oração na vida pessoal, quanto na vida da Igreja e no mundo.
E para auxiliar o aprofundamento e a redescoberta da centralidade da oração nas várias formas que o Espírito inspira e continua a inspirar, a editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Edições CNBB, lançou a coleção “Cadernos sobre a Oração”.
O primeiro volume da coleção foi escrito pelo cardeal Angelo Comastri, arcipreste emérito da Basílica de São Pedro. O tema “Rezar Hoje” é uma reflexão sobre a atitude própria dos santos, verdadeiros apóstolos que, com sua oração autêntica, inflamam os corações com um fogo de amor e evangelizam o mundo.
Catequeses do Papa sobre a Oração
Neste ano dedicado à oração pode ser utilizado também o ciclo de catequeses dedicado à oração, do Papa Francisco, que teve início no dia 6 de maio de 2020, com interrupção entre 5 de agosto e 30 de setembro, quando as catequeses foram dedicadas ao tema pandemia, no ciclo intitulado “Curar o mundo“. Parte delas foram realizadas na Biblioteca do Palácio Apostólico – devido às restrições para conter os contágios de coronavírus –, enquanto as demais foram realizadas no Pátio São Dâmaso, no Vaticano.
A oração do cristão, por exemplo, é um convite a entrar no ministério da Aliança. Colocar-se em oração nos braços misericordiosos de Deus, sentir-se envolvidos por esse mistério de felicidade, que é a vida trinitária, sentir-se como convidados que não mereciam tanta honra.
E, no assombro da oração, repetir a Deus: é possível que Tu só conheças amor? Ele não conhece o ódio. Ele é odiado, mas não conhece o ódio. Só conhece o amor. Tal é o Deus a quem rezamos. Eis o núcleo incandescente de toda a oração cristã. O Deus de amor, o nosso Pai que nos espera e nos acompanha.