15 anos em Belém

Dom Alberto Taveira torna-se arcebispo emérito: relembre sua trajetória

À frente da Arquidiocese de Belém nos últimos 15 anos, Dom Alberto tem trajetória marcada por zelo pastoral, contribuição literária, além de ter sido bispo assistente da RCC

Da Redação, com informações da Arquidiocese de Belém

Dom Alberto Taveira Corrêa / Foto: Arquivo Canção Nova

Dom Alberto Taveira Corrêa entra, a partir desta quarta-feira, 6, em uma nova fase de sua missão: passa a ser arcebispo emérito de Belém, arquidiocese que conduziu nos últimos 15 anos. No último mês de maio, ao completar 75 anos de vida, ele apresentou sua renúncia ao governo arquidiocesano, mas segue servindo à Igreja, agora de outra forma.

O arcebispo, agora emérito, continuará morando na Residência Episcopal de Belém e exercendo o ministério do episcopado normalmente, em comunhão com os demais bispos. As duas atividades que ele já está liderando são a presidência arquidiocesana da Comissão da Santa Sé na participação da COP30 e a condução do Círio de Nazaré 2025. Porém, todas as demandas e ações administrativas da arquidiocese passam a ser de responsabilidade do novo arcebispo, Dom Júlio Endi Akamine.

São 75 anos de vida, 51 de sacerdócio (jubileu de ouro celebrado em 2023) e 24 de episcopado marcados por zelo pastoral no serviço à Igreja Católica. Seu ministério começou com a jornada sacerdotal em solo mineiro. Ele foi pároco de várias paróquias, inclusive da Paróquia de Nossa Senhora do Pilar, em Nova Lima, cidade onde nasceu. Também passou pelas cidades de Bonfim e Belo Horizonte (onde foi reitor de seminário).

Episcopado: Brasília, Palmas e 15 anos em Belém

Em 24 de abril de 1991, o então Papa João Paulo II o nomeou como bispo auxiliar de Brasília. Nesta missão, ele teve várias atuações, como na Comissão Episcopal de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM). Também exerceu o papel de Bispo Assistente Nacional da Renovação Carismática Católica e acompanhou, em nome da Arquidiocese de Brasília, o Grupo Parlamentar Católico do Congresso Nacional.

Já em 1996, tornou-se o primeiro arcebispo metropolitano de Palmas (TO), formando uma base sólida para a expansão da Igreja Católica na região. Nessa época, foi membro do Conselho Administrativo da Fundação Populorum Progressio, assumindo a vice-presidência por dois períodos. Em 1997, ordenou os primeiros sacerdotes da Comunidade Canção Nova.

A posse como arcebispo de Belém (PA) aconteceu no dia 25 de março de 2010. Nesta arquidiocese, criou 37 paróquias, 7 áreas missionárias e 2 regiões episcopais e reitorias. Instalou mais 7 Santuários Arquidiocesanos, expandiu os serviços pastorais para as periferias e áreas ribeirinhas.

Atualmente, é presidente da Fundação Nazaré de Comunicação e apresentador de programas na TV e Rádio, além de ser articulista de diversos meios impressos e on-line e pregador de retiros.

Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, foi membro da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgico. Também integrou a comissão que elaborou um documento sobre as Novas Comunidades.

Contribuição literária

Além de seu ministério na Igreja, Dom Alberto também se destacou como autor, publicando diversos trabalhos que refletem sua espiritualidade e ensinamentos. Entre as obras de destaque, estão os livros “O Evangelho da Igreja” (2021), “Conversa com Nossa Senhora” (2021) e a série “Retiro Popular”, retiros espirituais publicados em forma de livro.

Outro trabalho foi sua atuação na comissão designada pela CNBB para a nova versão do Missal Romano, lançada em 2023, após 10 anos de serviço.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo