50 anos

Começa ano jubilar do Batismo no Espírito Santo de Monsenhor Jonas

O batismo no Espírito Santo foi a graça que impulsionou Monsenhor Jonas Abib a evangelizar, e a Canção Nova foi um fruto dessa experiência

Kelen Galvan
Da redação

Missa abriu o ano comemorativo do Jubileu do Batismo do Espírito Santo de monsenhor Jonas Abib / Foto: Wesley Almeida – Canção Nova

Nesta segunda-feira, 2, dia de Finados, a Canção Nova deu início ao ano comemorativo do Jubileu de Ouro do Batismo no Espírito Santo de Monsenhor Jonas Abib. A abertura foi com a Missa presidida pelo padre Edmilson Lopes, às 7h, no Santuário do Pai das Misericórdias.

Foi exatamente no dia 2 de novembro de 1971 que monsenhor Jonas Abib recebeu o Batismo no Espírito Santo. Um graça que transformou sua vida e o impulsionou à evangelização. [Conheça mais sobre esse fato]

“E por causa dessa graça, do batismo no Espírito Santo, é que os meus olhos e os seus olhos podem contemplar a Canção Nova. Olha o efeito da graça do batismo no Espírito Santo no coração de um homem, que docilmente aceitou”, afirmou padre Edmilson.

O sacerdote destacou três grandes graças que o monsenhor recebeu com essa experiência: um amor sem explicação pela Palavra de Deus, um amor sem explicação pelos sacramentos e um ardor missionário, o desejo de querer evangelizar a qualquer preço.

Padre Edmilson explicou que muitos confundem o batismo no Espírito Santo com a oração em línguas. “‘Rezei em línguas, fui batizado no Espírito Santo’. Isso pode ser um dos sinais, mas os sinais mais evidentes que houve uma graça real no coração daquela pessoa, é porque ela redescobre a Palavra, os sacramentos, a Eucaristia, por exemplo, e esse ardor missionário. Ela não consegue mais ser um fiel que simplesmente senta no banco de uma Igreja. Ela quer, deseja evangelizar”, disse.

“Olha o efeito da graça do batismo no Espírito Santo no coração de um homem, que docilmente aceitou”, afirmou padre Edmilson Lopes / Foto: Wesley Almeida – Canção Nova

Neste dia de finados, o sacerdote destacou o salmo da liturgia de hoje (Sl 26), que diz: “O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?”

E enfatizou que, se de fato, o Senhor for nossa luz e salvação, nem a morte pode nos aterrorizar. “Porque nós temos certezas, de que minha morte não será uma separação. Mas é onde se dará minha união perfeita com Ele. Eu serei todo Nele. E Ele será todo em mim”, destacou.

Ele explicou que, assim como os santos, celebrados ontem no dia de Todos os Santos, é preciso desejar ardentemente “contemplar a face de Deus” em cada momento de nossa vida.

E lembrou da oração do Creio, onde os católicos professam: “…subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso, donde há de vir julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito santo, na Santa igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna”.

“Se os católicos ainda temem ou tremem é porque verdadeiramente nosso Senhor não está sendo a sua luz e salvação. E se Ele não é sua luz, significa que você se encontra em uma realidade contrária à luz: escuridão, trevas. Porque se Ele é sua luz, você consegue enxergar as realidade sobrenaturais com os olhos da fé. Os seus olhos contemplam o que seu coração deseja”, explicou.

Por fim, padre Edmilson incentivou os fiéis a pedirem também a graça do batismo no Espírito Santo, para que opere toda mudança interior que cada um necessita.

“Que o Senhor conceda a você a plenitude do Espírito Santo, para que você seja como monsenhor Jonas ‘esganado’, sedento, pela salvação das almas, de que muitos experimentem a Deus. Que muitos gozem da face de Deus. Para que você seja um evangelizador, um homem e uma mulher desejoso de levar salvação, levar vida a outras pessoas que estão em condições de morte”, rezou.

Ele lembrou que, neste dia, rezamos pelos fiéis defuntos, mas alertou que existem inúmeras pessoas vivas, aparentemente, mas que estão mortas interiormente, pelo pecado ou por escolhas erradas.

E rezou para que o Espírito Santo venha sobre todas essas pessoas, batizando-as, e que sobre suas vidas caia uma unção e uma graça especial, que as levem a uma experiência concreta com Deus, a uma mudança de vida e a um desejo de Céu. “Deus realiza. Deus atualiza. Deus vem em nosso auxílio”, afirmou.

Durante todo o ano jubilar será celebrada uma Missa, no dia 2 de cada mês, no Santuário do Pai das Misericórdias. [Saiba mais]

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