Solidariedade

CNBB envia ajuda emergencial ao povo Yanomami

Quantia de R$ 350 mil reais destina-se às situações de emergência como alimentação, remédios e vestuário para o povo Yanomami e será gerida pela diocese de Roraima

Da Redação, com CNBB

Quarto de hospital que atende pessoas do povo yanomami / Foto: Reprodução Reuters

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou a quantia de R$ 350 mil reais para ajuda humanitária e emergencial ao povo Yanomami. A ajuda foi enviada com o apoio da Adveniat, a iniciativa de solidariedade promovida pela Conferência Episcopal Alemã em favor das populações da América Latina e do Caribe.

Os recursos serão geridos pela diocese de Roraima (RR). O objetivo é contribuir para suprir situações de emergência como alimentação, remédios, vestuário, materiais para apoio à economia das comunidades e para custear o deslocamento e transporte aéreo e terrestre.

Leia também
.: Comissão de Bioética da CNBB expressa solidariedade ao povo Yanomami

De acordo com o secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), situações humanitárias como essa oneram as consciências, provocando a solidariedade. “Essa ajuda é emergencial. Une-se às outras ajudas que estão sendo feitas. Importa que também aconteçam ações que evitem estas e outras situações semelhantes”, afirmou.

Nesta terça-feira, 31, a CNBB já havia divulgado uma nota em defesa dos povos originários, expressando solidariedade e a unidade da Igreja ao povo Yanomami.

Situação dos Yanomami

O garimpo ilegal de ouro na região é a principal causa da crise de saúde que afeta a tribo. No último dia 21 de janeiro, o presidente Lula e sua equipe visitaram o local e o Governo decretou estado de emergência em saúde, em virtude da desnutrição dos índios. 

“Entre os impactos do garimpo na Terra Indígena Yanomami (TIY) estão a devastação ambiental; a destruição das comunidades indígenas (mortes diretamente associadas à violência do garimpo; violência sexual contra moças e mulheres; desestruturação social e instigação a conflitos comunitários e intercomunitários, pela distribuição de armas, drogas e bebidas alcoólicas etc.), desequilíbrio da economia indígena; e agravamento da situação sanitária”, afirma padre Lúcio Nicoletto, da diocese de Roraima.

 

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo