Um bispo disse que a aversão e o ódio aos cristãos cresce após ataque que deixou quatro mortos e dois feridos
Da redação, com Vatican News
Na manhã deste domingo, 26, mais um ataque terrorista aconteceu na região norte de Burkina Faso. Desta vez, de acordo com a mídia local, quatro homens armados invadiram uma igreja católica na cidade de Toulfe e abriram fogo durante a missa, matando quatro fiéis e deixando outros dois feridos.
O bispo de Ouahigouya, Justin Kientega, descreveu o ocorrido como um “ataque terrorista”. Um morador local disse que o ataque causou pânico no vilarejo e fez com que as pessoas procurassem abrigo em casa ou nos arbustos.
Na semana passada, outros quatro católicos foram mortos em uma procissão em Zimtenga. No início de maio, um atirador matou um padre e cinco outros membros da paróquia. Já em abril, um ataque a uma igreja protestante em Silgadji, que deixou outras seis pessoas mortas.
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Ninguém reivindicou a responsabilidade pela violência, mas a suspeita recai sobre militantes islâmicos. O governo colocou a culpa em grupos terroristas não identificados que operam em toda a região do Sahel. Extremistas islâmicos baseados no Mali frequentemente realizam ataques nas vizinhas Burkina Faso e Níger.
O aumento da violência anticristã está ameaçando derrubar as relações tradicionalmente pacíficas entre muçulmanos e cristãos em Burkina Faso.