PAZ NA SÍRIA

Bispos europeus pedem transição pacífica na Síria

Bispos da União Europeia pedem que os novos líderes do governo da Síria rejeitem o sectarismo e o extremismo e protejam os direitos das minorias

Da redação, com Vatican News

Cenas de celebração na cidade costeira de Jableh, na Síria, enquanto rebeldes tomaram o controle / Foto: Reprodução Reuters

Enquanto a Síria embarca em um capítulo crítico em sua história, os bispos europeus esperam uma “transição de poder ordenada e pacífica”.

Os religiosos clamam para que as novas autoridades “rejeitem o sectarismo e o extremismo enquanto abraçam as contribuições e identidades únicas de muitas minorias étnicas e religiosas que enriquecem a nação do Oriente Médio”.

Um comunicado divulgado nesta quarta-feira, 11, pela Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE), destacou que os bispos da UE estão monitorando de perto os acontecimentos na Síria, onde forças rebeldes tomaram o controle da capital e de outras cidades estratégicas, provocando a derrubada do regime de Assad.

Apelo pelo respeito às minorias religiosas

Três dias após a queda do governo de Bashar al-Assad, posta em prática pelo grupo militante islâmico Hayat Tahir-al-Sham (HTS) e seus aliados, os bispos da UE apelaram às novas autoridades da Síria para protegerem “templos e locais religiosos pertencentes a minorias, o fornecimento de acesso à ajuda humanitária e o retorno seguro de pessoas deslocadas internamente (IDPs) para suas casas”.

Uma carta do presidente da COMECE

Antes da queda do regime de Bashar al-Assad’s, um carta de 7 de dezembro, o presidente da COMECE, dom Mariano Crociata, expressou sua solidariedade com o Arcebispo Maronita de Alepo, Joseph Tobji, e todos os outros bispos das Igrejas Cristãs em Aleppo.

“Com o coração cheio de solidariedade, compaixão e profunda preocupação pelo imenso sofrimento e incerteza que você e seus fiéis estão suportando em Aleppo e outras partes da Síria”, escreveu o Bispo Crociata, assegurando sua proximidade.

Dom Mariano Crociata também enfatizou o compromisso da COMECE em defender as necessidades do povo sírio, reafirmando a dedicação dos bispos em conscientizar e mobilizar recursos para ajudar na reconstrução de casas, restaurar meios de subsistência e buscar uma resolução pacífica para o conflito em andamento.

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