Arcebispo metropolitano de Kinshasa, Dom Fridolin Ambongo, presidirá celebração pela paz no próximo sábado, 24, na capital congolesa
Da Redação, com Vatican News
Uma oração pela paz encerrou as Missas celebradas na República Democrática do Congo neste domingo, 18. O país vem sofrendo com o aumento da violência de grupos rebeldes e terroristas, sobretudo na parte oriental do país africano, e a prece teve como objetivo suplicar pelo fim das hostilidades na região dos Grandes Lagos.
A prece é um sinal do compromisso dos bispos com a promoção da paz. No próximo sábado, 24, o arcebispo metropolitano de Kinshasa, Dom Fridolin Ambongo, celebrará uma Missa pela paz na Catedral de Nossa Senhora do Congo, na capital, assim como fez no final de janeiro na paróquia de Nossa Senhora do Monte Carmelo, em Goma.
O bispo desta última cidade, Dom Willy Ngumbi Ngengele, ressalta que a cidade fronteiriça com Ruanda abriga cerca de 850 mil pessoas deslocadas pela guerra. Nos últimos dois anos, elas buscaram refúgio em sete campos montados pelo governo congolês nos arredores da cidade, sendo agora “reféns da guerra do Movimento 23 de Março (M23)”.
Dom Ngumbi Ngengele explica que toda a área está sufocada por um conflito entre grupos armados, incluindo o M23. Ele pontua que esta organização recebe apoio de Ruanda, conforme “atestado por vários relatórios de ONGs e outras agências da Organização das Nações Unidas”.
Dessa forma, “após a guerra do M23, a cidade de Goma se tornou excessivamente militarizada, com a presença de grupos armados conhecidos como ‘wazalendo’. Isso faz de Goma um barril de pólvora que pode explodir em uma guerra civil a qualquer momento, se não tomarmos cuidado”, expressa o religioso, manifestando que “assistimos impotentes enquanto um desastre humanitário se desenrola”.
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