Padre Macalli, sequestrado no Níger e liberto em outubro passado, pede que fiéis não se esqueçam de Irmã Gloria, raptada em 2017
Da redação, com Agência Fides
O padre italiano Pier Luigi Maccalli foi raptado há dois anos e posto em liberdade em outubro passado / Foto: Reprodução AIS
“Desde que fui solto, não parei de rezar. Convido a todos a não se esquecerem dos outros prisioneiros e reféns em Sahel e continuem a rezar por eles”, disse o padre Pierluigi Macalli, sacerdote da Sociedade para as Missões Africanas, sequestrado no Níger, em 17 de setembro de 2018, e posto em liberdade em 9 de outubro de 2020.
‘Entre eles, hoje, 7 de junho de 2021, gostaria especialmente de lembrar a Irmã Gloria Cecilia Narvaez Agoti, que foi sequestrada em 7 de fevereiro de 2017, na República do Mali. Neste dia, peço do fundo do meu coração: Não vamos esquecê-la!’, reiterou o religioso”.
Padre Maccalli conversou pessoalmente com Sophie Pétronin e Edith Blais, que foram feitas reféns juntas à irmã Gloria antes de serem soltas. “Ambas me confirmaram que temiam que ela agora tivesse que lidar com o sequestro sozinha”.
“Faço um apelo ao público e peço a todos os cristãos que rezem pela sua liberdade, atentos e gratos pela oração incessante, em grata memória das muitas orações que foram feitas pela minha libertação”, concluiu padre Maccalli.
Irmã Gloria, religiosa colombiana da Congregação das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada, foi sequestrada por homens armados da paróquia de Karangasso, em Koutiala, na noite de 7 de fevereiro de 2017.
Notícias Relacionadas
Papa reza por Burkina Faso: a África precisa de paz
Após 19 dias, religiosos sequestrados no Haiti foram libertados
Papa: "violência injustificável" na morte de missionária no Peru
Padre Carlassare: violência não pode obscurecer o bem na África
África sofre com guerras, doenças e pandemia do coronavírus
