No Dia Internacional do Riso, sacerdote recorda exemplo de São Felipe Néri, considerado o “santo do sorriso de Deus”
Julia Beck
Da redação
Nesta quarta-feira, 18, Dia Internacional do Riso, padre Wagner Souza, da diocese de Itaguaí (RJ), destaca a figura de São Felipe Néri, considerado o “santo do sorriso de Deus”. “Conta-se que tinha um excelente senso de humor. E, apesar das dificuldades, sempre surpreendia e arrancava gargalhadas dos seus meninos no Oratório”.
São Felipe Néri, prossegue o sacerdote, tornou-se à sua época um modelo de vida para toda a Igreja. Além do seu amor aos pobres, sua submissão à Igreja e o zelo pelo sagrado fizeram dele um homem de profunda alegria interior e realização pessoal. Por isso, era considerado alguém sempre alegre no testemunho da santidade.
A alegria
Padre Wagner acredita que a alegria, além de um sentimento, consiste numa decisão, a partir de um desejo interior.
“Na Carta aos Filipenses, o autor exorta a comunidade a estar “sempre” alegre. E por isso eu acredito que, na perspectiva cristã, a alegria seja o que de melhor há em mim, posto a serviço de tudo que se espera de mim”, comenta.
O sacerdote se considera uma pessoa feliz. Ele lembra que o Papa Francisco diz que a melhor coisa que pode acontecer na vida de uma pessoa é ela se encontrar com Jesus. “Eu tive esta oportunidade. Hoje sou padre e vivo para aproximar outras pessoas desta experiência, o que me faz muito feliz!”.
Evangelização não permite tristeza
“O Criador nos fez para o bem e para a felicidade.” – Padre Wagner Souza
Para São Felipe Néri, a evangelização não permite a tristeza, por isso o presbítero ressalta que é preciso comunicar a boa nova como boa realidade.
“O Papa Francisco, inclusive faz uma comparação da tristeza de encontrar cristãos sem alegria, com a ausência de um sorriso no rosto, como que vivendo uma Quaresma sem Páscoa. E, de fato, é verdade. O fundamento da fé cristã é a esperança que nos mantêm unidos a Cristo, por isso alegres, afinal sem esperança não há motivo para alegria e isso seria contrário à nossa fé”, alerta.
Quando se evangeliza com alegria, explica padre Wagner, se faz da religião vida e a vida, quando despontada, conduz ao encantamento pela beleza. “O Criador nos fez para o bem e para a felicidade”, lembra.
O cristão e o riso
O sacerdote finaliza indicando que a alegria, o riso e a felicidade devem fazer parte da vida do cristão. “No capítulo 5 da primeira carta aos Tessalonicenses, o autor sagrado diz que a vontade de Deus, em Cristo Jesus, a respeito do cristão, é que ele esteja sempre alegre, rezando e reconhecendo a bondade de Deus”.
Para o presbítero, a alegria deve se fazer uma constante primeiramente por obediência a Deus e numa total submissão à sua vontade que como Pai quer homens e mulheres bem e felizes.