Durante sua pregação no PHN, padre Edilberto Carvalho falou sobre a importância do relacionamento com Nossa Senhora e a preocupação que se deve ter com a eternidade

Thiago Coutinho
Da redação

O Acampamento PHN, que nesta edição celebra seu Jubileu de Prata na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), chega neste sábado, 15, ao seu penúltimo dia. Às 4h, numa fria madrugada, jovens se reuniram para o Rosário, conduzido por Frei Gilson e Padre Adriano Zandoná no Centro de Evangelização. Em seguida, houve um breve intervalo de animação, seguido pela adoração ao Santíssimo Sacramento. A primeira pregação do dia foi com o Padre Edilberto Carvalho sob o tema “Advogada e Mãe do Juiz”.

“Precisaremos clamar por Nossa Senhora a todo momento”, disse Padre Edilberto no início de sua pregação. “Só quero lembrar alguns pontos principais do que disse ontem, do projeto PHN, deste método de santidade. Afastar-se do mal, fugir do pecado e deixar para trás a vida velha e entrar numa vida de graça”, alertou.

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O sacerdote recordou uma frase célebre do Monsenhor Jonas Abib: “ou santos ou nada”. “O que nos é apresentado podemos dizer sim ou não. Dizer não aos maiores prazeres do mundo, mas ter o poder de dizer não. Temos este poder de dizer não”, ponderou.

“Para filhos de Deus, só existe uma opção, pois eles não foram criados para o inferno”, asseverou em seguida. Desta forma, para o padre, não há outra escolha a não ser seguir o pensamento do fundador da Comunidade Canção Nova: ser santos ou santos. “Começamos, assim, a ser amigos de Deus”.

Deixar para trás a vida velha

Padre Edilberto acenou àqueles jovens que já deixaram os velhos tóxicos hábitos para trás. E, para aqueles que ainda não fizeram, era hora de enfrentar esses males. “Em Cristo, somos mais do que vencedores. Se somos da geração da Bem-Aventurada, Ela já pisou na serpente enganadora. Ela, que em primeiro lugar foi salva pelo Cristo que nasceria em seu ventre, não existia lugar nela a não ser a graça de Deus”, observou.

Seguindo este caminho, o Senhor nos usa como instrumento para salvar outras pessoas — este seria o método PHN para Padre Edilberto. “Este processo tem um fim. Nossa passagem por aqui é curta, mas o pós-morte é eterno. E a eternidade não acaba. Devemos pensar muito nisso, porque, muitas vezes, vamos vivendo de qualquer maneira e não nos preparamos para o que vem depois”.

Somos o centro

“Podemos ter feito coisas erradas, com a corda no pescoço, mas tudo isso dependerá de como chegamos a este acampamento. Porque todos seremos julgados um dia”, afirmou o sacerdote. “Satanás dizia aos jovens: ‘converta-se, mas não agora, deixe para o fim de sua vida, na velhice’. E Dom Bosco dizia aos jovens: ‘e quem disse que você chegará até lá?’. Porque talvez sua vida seja curta. São Domingos Sávio morreu muito jovem. E dizia que seu lema era ‘antes morrer do que pecar'”.

Padre Edilberto se atentou ao fato de que é necessário nos prepararmos para a volta de Jesus. E isto deve ser feito desde a mais tenra idade — aí está a importância de um evento como o PHN. “Neste tribunal que um dia passaremos, temos papéis bem definidos. Um dia, Cristo nos julgará, ele é o juiz. A vítima é Cristo, que tomou as nossas dores e carregou nossas inequidades, que Se deu por inteiro para nos salvar. Ele é vítima e nosso juiz. Mas temos um advogado de acusação: Satanás”.

Nossa advogada, porém, não nos abandona nestes momentos de tentação, dúvida e tristeza. “E precisaremos de nossa advogada. Talvez pensemos que ela nos salvará no dia. Ela pode fazer isso? Pode. Mas só terá poder em advogar nossa causa se diariamente, em nossa existência, nós nos aproximarmos Dela”, disse.

“Temos uma advogada e não viemos a este mundo para pecar”, concluiu padre Edilberto.

Mais programação para o sábado

Ainda hoje, haverá pregação com padre Adriano Zandoná (“Do céu nos ama ainda mais”) e com Tiago Marcon (“Devoção do bem Aventurados”). A missa das 16h será presidida por Frei Gilson. E à noite, shows com Pitter Di Laura, Amor e Adoração e Missionário Shalom.

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