Membros da assessoria de comunicação e setor de campanhas da CNBB promovem reuniões de mobilização para a Campanha para a Evangelização 2023
Da redação, com CNBB
A mobilização para a Campanha para a Evangelização 2023 terá início no próximo domingo, 26, na Festa de Cristo de Rei e se estenderá até o terceiro domingo do Advento. Nesta ocasião, nos dias 16 e 17 de dezembro, haverá a Coleta para a Evangelização nas celebrações de todas as comunidades católicas do Brasil.
Para organizar os preparativos, uma reunião online foi realizada nesta quinta-feira, 16, com membros da Assessoria de Comunicação e do Setor de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Este ano, a Campanha tem como tema “Em Belém, casa do pão, Deus nos faz irmãos”. Umas das ações da Campanha é celebrar os 800 anos da criação do presépio por São Francisco. A campanha vai estimular as famílias, usando a hashtag: #presepioemcasa, a montarem e a compartilharem a montagem do presépio em suas casas.
Ciclo de reuniões
Ao todo até agora, foram realizadas três reuniões, entre os dias 14 e 16 de novembro, envolvendo jornalistas que atuam na comunicação e os secretários-executivos dos 19 regionais da CNBB e representantes de canais de tv e rádios de inspiração católicas articulados pela Signis Brasil. O objetivo dos encontros foi “apresentar e contextualizar os agentes mobilizadores sobre o sentido e os materiais de comunicação da Campanha para a Evangelização 2023”.
No primeiro momento, o secretário-executivo de Campanhas da CNBB, o padre Jean Poul, fez uma apresentação sobre as Campanhas realizadas pela CNBB. De acordo com ele, a Campanha da Fraternidade (CF) tem um caráter mais “ad extra” e busca apoiar iniciativas caritativas da Igreja no Brasil por meio da Coleta Nacional da Solidariedade. Já a Campanha para a Evangelização, de acordo com o padre Jean, tem um caráter mais “ad intra” no sentido de apoiar as iniciativas de evangelização das dioceses, regionais e da própria CNBB.
O assessor de Comunicação da CNBB, padre Arnaldo Rodrigues, reforçou a importância de os agentes mobilizadores da Campanha, incluindo os jornalistas que são responsáveis pela Comunicação nos regionais, traduzirem os conteúdos também localmente.
“A missão dos mobilizadores da Campanha é buscar fazer um ‘bê-á-bá’ para que todos compreendam as campanhas desenvolvidas pela CNBB. Aos representantes dos regionais cabe também identificar e dar publicidade às ações apoiadas com recursos da Campanha “, ressaltou.
Materiais e cronograma
Durante as reuniões, a Assessoria de Comunicação da CNBB apresentou todos os produtos e conteúdos desenvolvidos para dinamizar a Campanha para a Evangelização 2023 nas redes sociais, rádios e televisões de inspiração católica, materiais didáticos e devocionais. Todos os materiais também já estão disponibilizados no site de campanhas.cnbb.org.br.
Para assegurar um alinhamento de publicações sobre a Campanha para Evangelização no Brasil, também foi apresentado o cronograma de comunicação e mobilização que indica o foco e que materiais serão divulgados durante cada semana do período do Advento.
A campanha
A Campanha para a Evangelização foi criada pelos bispos do Brasil em 1998, no intuito de mobilizar os católicos para assumirem a corresponsabilidade na sustentação das atividades evangelizadoras da Igreja no Brasil.
Muitas iniciativas foram realizadas graças a essa coparticipação dos fiéis. São exemplos, o apoio em todo o trabalho feito da tradução brasileira da 3ª edição típica do Missal Romano, o Estudo nº 114 da CNBB, publicado em 2021: “E a palavra habitou entre nós” (Jo 1,14) – Animação bíblica da Pastoral a partir das comunidades eclesiais missionárias” e o “Celebrar em Família”, subsídio ofertado pela Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB.
A distribuição dos recursos arrecadados na Coleta do 3º Domingo do Advento é feita da seguinte forma:
45% ficam na própria diocese, para subsidiar a ação missionária, evangelizadora e pastoral da própria Igreja Local.
20% são destinados ao respectivo regional da CNBB para a sua sustentação e de suas estruturas de evangelização e formação. 35% são enviados à sede nacional da CNBB, em Brasília, de forma a garantir iniciativas e estruturas evangelizadoras em todo o Brasil, especialmente nas regiões mais carentes.