EM PERNAMBUCO

Aberto o processo de beatificação e canonização do frei Caetano Messina

Conhecido como “missionário da justiça e da paz”, frei Caetano de Messina (1807 – 1878) poderá ser reconhecido pela Igreja Católica como santo

Da Redação, com CNBB e Diocese de Garanhuns 

Santa Missa na Capela do Colégio de Nossa Senhora do Bom Conselho / Foto: PASCOM Garanhuns

A Diocese de Garanhuns (PE) deu início à abertura do processo de beatificação e canonização do religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, frei Caetano de Messina – que dedicou parte da sua vida à evangelização no Nordeste. Conduzida pelo bispo diocesano, Dom Agnaldo Temóteo, a cerimônia de abertura do Inquérito Canônico foi realizada na última sexta-feira, 31 de agosto, no Baras Eventos, no município de Bom Conselho (PE).

Em seguida, o bispo presidiu a celebração da Santa Missa na capela do Colégio de Nossa Senhora do Bom Conselho, Casa Mãe do Instituto das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho, fundado por Frei Caetano, em 1853. Na celebração estiveram presentes membros do clero, religiosas e fiéis admiradores do religioso. 

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Biografia

Nascido na Itália, frei Caetano de Messina desembarcou no Porto de Recife no dia 11 de setembro de 1841 e logo iniciou sua trajetória missionária, percorrendo cidades, vilas e povoados em Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Além do anúncio do Reino de Deus, a exemplo de São Francisco, o capuchinho também se dedicou a atender as necessidades das populações mais carentes. 

Frei Caetano de Messina / Foto: reprodução site Colégio da Imaculada Conceição

No município de Bom Conselho (PE), frei Caetano liderou um trabalho de pacificação e desarmamento, o que culminou na fundação do colégio e da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho – obra dedicada à educação de jovens e crianças que se espalhou por diversos estados brasileiros.

O religioso faleceu aos 71 anos, em 1878, em Montevidéu, no Uruguai. Três anos após sua morte, seus restos mortais foram transladados para a Igreja de São Sebastião, no Rio de Janeiro. Em 1996, conforme o desejo do capuchinho, seus restos mortais foram levados para o Colégio de Nossa Senhora do Bom Conselho, onde foi construído um mausoléu. Desde então, o local tem se tornado um ponto de peregrinação para aqueles que reconhecem no frei um exemplo de fé e dedicação ao próximo.

Com o início do Inquérito Canônico, a vida e as virtudes de frei Caetano serão cuidadosamente examinadas pela Igreja, em um caminho que poderá culminar em sua elevação aos altares. 

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