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Círculos Menores acontecem em clima de comunhão, conta cardeal

Briefing à imprensa nesta quarta-feira informou sobre o andamento dos Círculos Menores, que terminam nesta quinta-feira, 16

Da Redação, com Rádio Vaticano

Comunhão, fraternidade e pastoralidade. Este é o clima nos Círculos Menores do Sínodo Extraordinário sobre a Família, contou o Cardeal Luis Martinez Sistach, arcebispo de Barcelona e moderador de um dos Círculos, durante o briefing realizado nesta quarta-feira, 15, na Sala de Imprensa da Santa Sé.

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Também estiveram presentes no encontro com os jornalistas o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, e o Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Joseph Kurtz, na condição de relator e moderador de outros Círculos menores, respectivamente.

Nesta quarta-feira, realizou-se a V e a VI sessão dos Círculos Menores do Sínodo. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, assim explicou a presença no encontro destes representantes dos diversos grupos de trabalho.

“Após a ‘Relatio post disceptationem’ se entra nesta fase, de uma dinâmica também mais interativa, de grupos mais restritos, lingüísticos, que trabalham mais rapidamente, cada um na própria língua e que produzem uma reação sistemática à ‘Relatio’, de modo a dar contribuições com as quais se elabora a ‘Relatio Sinodi’, ou seja, o sucessivo passo que é aguardado desta Assembleia”.

Dom Martinez Sistach explica que um dos motivos para esse clima de comunhão e fraternidade é a problemática da família hoje, que é comum a todos os continentes. Além disto, as propostas apresentadas no seu Círculo lingüístico foram todas aprovadas por unanimidade.

Respeito e diálogo na modalidade de trabalhos foram as características evidenciadas por Dom Kurtz, enquanto Dom Fisichella destacou que os dias dos Círculos Menores são os mais fecundos para o Sínodo. É quando se trabalha sem limite de tempo e com a máxima liberdade de expressão, em um contexto geográfico muito amplo, devido à presença de membros de numerosos países. Essencial, além disto, é a reflexão sobre o papel da família no contexto da nova evangelização:

“O Sínodo tem plena consciência da importância da evangelização, justamente na sua peculiaridade de ser uma nova evangelização. Isto significa uma consciência por parte dos fiéis, dos nossos cristãos, e neste caso implica em animar ainda mais as nossas famílias cristãs na consciência de estarem “em saída”, de serem capazes, isto é, de darem um testemunho muito profundo da sua vida cristã”

Dom Fisichella disse ainda que observações posteriores surgidas nos Círculos Minores pedem em particular que os documentos finais do Sínodo tratem também sobre os testemunhos positivos das famílias e incluam outros temas, não debatidos na Sala Sinodal, como por exemplo as adoções.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

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