O Papa Leão XIV retomou, hoje, o ciclo de catequeses do Ano Jubilar “Jesus Cristo, nossa esperança”. Ao refletir sobre o tema “A Ressurreição de Cristo, resposta à dor humana”, o Pontífice destacou que a ressurreição é capaz de curar uma das grandes doenças do nosso tempo: a tristeza.
Reportagem de Danúbia Gleisser e Daniele Santos
No dia em que a Igreja celebra São João Paulo II, peregrinos de várias partes do mundo, entre eles da Polônia, terra natal do Santo, vieram ouvir as palavras do Papa Leão XIV, que em sua saudação expressou: “Hoje celebramos a memória litúrgica de São João Paulo II, há exatos 47 anos, nesta praça, ele exortou o mundo abrir-se a Cristo. Este apelo permanece válido hoje. Todos somos chamados a assumi-lo”.
Ao refletir sobre como a ressurreição de Cristo pode curar a tristeza, Leão afirmou, recordando o fato ocorrido com os discípulos de Emaús. “A tristeza mina o sentido e o vigor da vida, que se torna como uma viagem sem direção e sem sentido. Esta experiência tão atual faz-nos recordar a famosa história do Evangelho de Lucas sobre os dois discípulos de Emaús”.
Ainda referindo aos discípulos de Emaús, Leão lembrou que Jesus os ouve e os deixa expressar a desilusão para depois, com franqueza, censurá-los por serem desprovidos de inteligência e lentos de coração para acreditar em tudo quanto disseram os profetas.
O Pontífice orientou que a alegria inesperada dos discípulos de Emaús seja para nós um doce aviso quando a viagem se tornar difícil. Ele disse que é o ressuscitado que muda radicalmente a nossa perspectiva, infundindo esperança e preenchendo o vazio da tristeza. Ao final, Papa Leão saudou os peregrinos de língua portuguesa. “O Senhor ressuscitado continua a aproximar-se de todos, reacendendo a esperança e alegria nos nossos corações. Ide ao seu encontro, especialmente todos os domingos, quando Ele se oferece a nós na Eucaristia. Deus vos abençoe”.
Saudação que trouxe alegria para o brasileiro Santino Soares. “A experiência é muito boa, porque nós que somos católicos entendemos que ele é Pedro e é Pedro que está falando conosco. Então nós que estamos procurando Cristo, viver a experiência do cristianismo, desse Cristo verdadeiro, não há melhor lugar do que está diante do Papa”, disse o brasileiro.
“Muito importante. Até porque nos dias de hoje, talvez a doença da humanidade seja a tristeza, a depressão. Então, achei muito importante o que foi dito”, falou a peregrina.
“Primeira vez que a gente tá aqui. Eu estou com a família, eu, o Bento e a minha esposa. E é sempre muito emocionante, essa vinda aqui, todo esse movimento, estarmos aqui na Praça de São Pedro escutando a palavra do Santo Padre”, completou o peregrino do Brasil, Antonio Galvão Terra Junior.




