Leão XIV recordou os futuros santos ao saudar os fiéis de língua polonesa na Catequese desta quarta-feira, 3; beatos serão canonizados neste domingo, 7
Da Redação, com Vatican News
Foto: ABACA via Reuters
Na saudação da Audiência Geral desta quarta-feira, 3, o Papa Leão XIV falou sobre os beatos Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, que serão canonizados neste domingo, 7. Quando se dirigiu aos fiéis de língua polonesa, o Santo Padre recordou o início do período de retomada do ano escolar na Europa, após as férias de verão.
O Pontífice incentivou os fiéis a pedirem a intercessão dos futuros santos. Os dois jovens, que faleceram aos 15 e 24 anos respectivamente, seguiam os valores do Evangelho e até hoje inspiram as famílias e irradiam a luz de Jesus:
“Que setembro seja um mês de oração pelas crianças e jovens que voltam às aulas e por aqueles que cuidam da sua educação. Peçam por eles, pela intercessão dos beatos, e em breve santos, Pier Giorgio Frassati e Carlo Acutis, o dom de uma fé profunda em seu caminho de amadurecimento.”
Sede de Deus
A reflexão da Catequese, sobre a humanidade de Cristo nos últimos momentos antes da sua morte – quando na cruz ele diz ter sede e lhe é oferecida uma esponja embebida em vinagre, esteve presente também na saudação.
“Na sede de Cristo podemos reconhecer toda a nossa sede”, disse o Santo Padre, “não há nada de mais humano, nada de mais divino, do que saber dizer: eu preciso”. A sede do Senhor na cruz, recordou o Pontífice aos peregrinos vindos de diferentes partes do mundo, como do Brasil e de Portugal, ensina que pedir não é indigno, mas libertador:
“Saúdo cordialmente os fiéis de língua portuguesa, de modo especial os grupos vindos de Portugal e do Brasil. Jamais devemos nos envergonhar de pedir: todos nós temos necessidade do Senhor e da Sua graça. Peçamos a Ele a água viva que sacia a nossa sede d’Ele. Deus os abençoe!”
Entregar, sem ter vergonha, a fraqueza a Deus
Aprender “a arte de pedir sem ter vergonha e de oferecer sem cálculo”, também foi enaltecido pelo Papa ao se dirigir aos fiéis de língua francesa, em especial os provenientes de Luxemburgo e da França: “assim construiremos relações fraternas, verdadeiras e autênticas, portadoras de uma alegria que o mundo não conhece”, acrescentou.
Aos peregrinos de língua áraba, Leão XIV reforçou: “O cristão é chamado a entregar a sua fraqueza a Deus sem ter vergonha nem medo, porque só Ele é capaz de transformá-la numa ponte que conduz ao céu”.
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