Leão XIV apelou pelas vítimas das guerras, em particular pela população de Gaza, e rezou pela libertação dos reféns e respeito ao direito humanitário
Da redação, com Vatican News

Da janela do apartamento pontifício, ao final do Angelus, Leão XIV rezou pelas vítimas da fome e da guerra em Gaza / Foto: Vatican Media – IPA/Sipa USA via Reuters
“Meu coração está particularmente próximo de todos aqueles que sofrem por causa dos conflitos e da violência no mundo”, disse o Papa Leão XIV ao lançar um apelo aos líderes mundiais para que encontrem soluções para as guerras que afligem tantas pessoas.
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“Que o Príncipe da Paz inspire todos a buscar o diálogo e a reconciliação”, disse ele ao rezar “por aqueles afetados pelos confrontos na fronteira entre a Tailândia e o Camboja, especialmente as crianças e as famílias deslocadas”, e pelas “vítimas da violência no sul da Síria”.
Profunda preocupação com o povo de Gaza
E falando após a recitação da Oração do Angelus neste domingo, 27, após uma semana em que o mundo viu imagens de crianças esqueléticas lotando as enfermarias dos hospitais em Gaza, enquanto, durante meses, Israel manteve os envios de alimentos muito abaixo das rações de fome, fazendo com que o número de mortes, especialmente entre os mais vulneráveis, aumentasse rapidamente, o Papa disse: “Acompanho com profunda preocupação a gravíssima situação humanitária em Gaza, onde a população civil está sendo esmagada pela fome e continua exposta à violência e à morte”.
“Acompanho com profunda preocupação a gravíssima situação humanitária em Gaza, onde a população civil está sendo esmagada pela fome e continua exposta à violência e à morte.”
Apelo
“Renovo meu sincero apelo por um cessar-fogo, a libertação dos reféns e o pleno respeito ao direito internacional humanitário”, disse ele, observando que “Todo ser humano tem uma dignidade intrínseca concedida pelo próprio Deus.”
“Todo ser humano tem uma dignidade intrínseca concedida pelo próprio Deus.”
E, apelando aos líderes políticos, continuou: “Exorto todas as partes em todos os conflitos a reconhecerem essa dignidade e a cessarem todas as ações que a violem.”
O Papa disse que incentiva as negociações em direção a um futuro de paz para todos os povos e a rejeição de tudo o que possa comprometê-la, e confiou a Maria, Rainha da Paz, “as vítimas inocentes dos conflitos e os líderes que têm o poder de pôr fim a eles.”
“Confio a Maria, Rainha da Paz, as vítimas inocentes dos conflitos e os líderes que têm o poder de pôr fim a eles.”