Papa na Coreia repercute na imprensa; religiosos fazem balanço

Atividades de Francisco na Coreia do Sul estão estampadas nos jornais nesta segunda-feira; religiosos comentam o impacto dessa visita

Da Redação, com Rádio Vaticano

Francisco cumprimenta povo coreano antes da Missa de conclusão da Jornada da Juventude Asiática no domingo, 17 / Foto: Reprodução CTV

Francisco cumprimenta povo coreano antes da Missa de conclusão da Jornada da Juventude Asiática no domingo, 17 / Foto: Reprodução CTV

O Papa Francisco encerrou nesta segunda-feira, 18, sua visita à Coreia do Sul, terceira viagem internacional de seu pontificado e a primeira ao continente asiático. Jornais locais que acompanharam os passos do Santo Padre comentam hoje os eventos do fim de semana, destacando o impacto da presença de Francisco no país.

Referindo-se à Missa com os jovens na Conclusão da VI Jornada da Juventude Asiática e ao encontro do Papa com diversas realidades, o destaque foi para o testemunho e sinais fortes deixados pela visita papal. “Com carícias de esperança, Francisco abraça os frágeis da sociedade”. “’Armem-se com a virtude do amor e da esperança’, é o convite que faz aos jovens”. “Há tanto tempo não se via um líder assim”, são algumas manchetes vistas na imprensa coreana.

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O presidente da Conferência episcopal da Coreia, Dom Peter U-il Kang, apresentou um primeiro balanço sobre a visita de Francisco. Para ele, o Santo Padre deu a impressão de um bom pastor.

“Ele nos fez sorrir, nos fez sentir o seu consolo, nos fez sentir sermos curados de tantos tipos de feridas. Então, a sua visita foi realmente cheia de amor pastoral. A mensagem mais forte, para mim, é sentir que para poder chegar à paz é preciso começar a construir a justiça na sociedade, entre o povo e nós mesmos”.

O arcebispo de Manila, Filipinas, Cardeal Luis Antonio Tagle, também acompanhou a viagem de Francisco, que será recebido pelo povo filipino em janeiro de 2015. Ele relata o amor pastoral e a atenção do Santo Padre, não somente pelos cristãos e pelo povo coreano, mas por todo o continente asiático. Outro aspecto destacado pelo cardeal é a mensagem de solidariedade deixada por Francisco, em especial sobre as divisões sociais.

“Quando ele se refere a este tema e quer unir as pessoas, pessoas de fé diversas, isto, de novo, é uma mensagem muito importante que o Santo Padre está comunicando. E penso que na Coreia isso terá um grande impacto, por causa da divisão entre Norte e Sul”, observa Cardeal Tagle.

E com a viagem de Francisco à Coreia do Sul, outro aspecto evidente foi a propagação da cultura do encontro, um mote do seu pontificado. O diretor da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, destaca as palavras que ele pronunciou aos bispos asiáticos sobre o assunto, enfatizando a necessidade de diálogo.

“Com esta empatia ele quer dizer capacidade também de sintonia, de entrar na mesma onda e também de entender-se quase instintivamente, porque todo o próprio ser é colocado em movimento para acolher o outro”.

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