De 13 a 15 de setembro, Papa visitará o país que tem população católica de 0,01%
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
O Vaticano divulgou nesta sexta-feira, 9, dados do Escritório Central de Estatísticas da Igreja, relativos a 31 de dezembro de 2020 no Cazaquistão. Num país com população de 18,75 milhões, o rebanho de Francisco é de 125 mil católicos. O grupo corresponde a 0,01% da população cazaque.
A área territorial de 27.24.900 km2 dá ao país da Ásia Central a nona posição em extensão do planeta. Neste espaço, a Igreja está organizada em cinco circunscrições eclesiásticas e possui 81 paróquias e 146 centros pastorais. Seis bispos pastoreiam as igrejas particulares, com o apoio de 104 sacerdotes, sendo 78 padres diocesanos e 26 de ordens religiosas, além de um diácono permanente. A atuação missionária da Igreja local conta ainda com 133 religiosas, 50 catequistas e 18 missionários leigos.
Desafio missionário
A visita do Papa Francisco certamente será de ânimo para os sacerdotes, que têm um grande desafio pastoral. A proporção de padres para o número de católicos no país é de 1 para 1.198. E cada centro pastoral tem em média 0,46 padre. Ao final de 2020, nove seminaristas se encaminhavam para o sacerdócio. No último dia da viagem, o Papa irá se encontrar com bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, seminaristas e agentes pastorais, para os quais irá proferir o terceiro discurso de sua viagem.
Atividades sociais da Igreja no Cazaquistão
A Igreja no país é responsável por uma instituição de ensino superior, com 7 estudantes, e 4 escolas, entre maternal e ensino médio, que atendem a 35 crianças e 150 jovens. Outros 43 centros de caridade também prestam assistência à população, como orfanato e asilo.
Mensageiros de paz e de unidade
“Mensageiros de paz e de unidade”. Com este lema, Francisco vai ao país, em resposta ao convite de autoridades civis e eclesiásticas para visitar a capital Nur-Sultã, por ocasião do 7º Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais.
O congresso inter-religioso deste ano terá como tema: “O papel dos líderes das religiões mundiais e tradicionais no desenvolvimento sócio-espiritual da humanidade no período pós-pandêmico”. A primeira edição do encontro foi realizada em Astana, em 2003, inspirada no “Dia de Oração pela Paz” no mundo, convocado em Assis por João Paulo II, em janeiro de 2002.