Papa convidou-os a renovar a profissão de fé no lugar em que o Apóstolo Pedro confessou sua fé em Jesus morto e ressuscitado
Da redação, com Vatican News
O Papa Francisco convidou os fiéis a renovarem a profissão de fé no lugar em que o Apóstolo Pedro, com o testemunho de vida, confessou sua fé em Jesus morto e ressuscitado. A solicitação foi feita pelo Pontífice, nesta quinta-feira, 25, na Basílica de São Pedro, aos participantes da peregrinação ao túmulo de São Pedro.
A peregrinação, que aconteceu através da Via Francigena, organizada pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, foi oferecida aos participantes do Sínodo dedicado aos jovens, em andamento desde o dia 3 de outubro, no Vaticano, cujo tema é “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
No final da peregrinação, que se concluiu no túmulo de São Pedro, os padres sinodais e os jovens participaram da missa presidida pelo secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana.
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A homilia foi feita pelo presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella. Ele incentivou os cristãos a tomarem a profissão de fé de Pedro como exemplo. “Doar a nossa vida ao Senhor Jesus”, incentivou. Dom Fisichella explicou como acolher o significado de Pedro, de sua vida e sua vocação.
“Jesus diz a Pedro para lançar as redes e o pescador obedece: ‘Na sua palavra eu jogarei a rede’. Pedro lentamente entende que deve confiar, que precisa da graça de Deus. Sem Ele não podemos fazer nada. Repetimos essa frase várias vezes quando invocamos o Espírito. ‘Sine tuo numine nihil est in homine’, sem a sua presença, sem a sua luz não há nada em nós”, explicou o arcebispo.
Segundo Dom Fisichella, Jesus ensina que quando se está Nele, pensa-se diferente. “Quando pergunta: ‘Pedro, você me ama?’, Pedro responde: ‘Eu te amo’. O amor é entendido como capacidade de doar a vida ao Senhor. Jesus entende que ‘Pedro ainda não é capaz. Precisa ter paciência’. Então lhe diz: ‘Segue-me!’. Este segundo chamado é o chamado ao amor, ao doar tudo, não só a sair, mas doar-se inteiramente. Trinta anos se passarão e Pedro dobrará os joelhos diante de Deus, porque está finalmente pronto e capaz de doar-se totalmente”, afirmou.
Pedro expressa o dom do martírio, de acordo com o arcebispo. Para Dom Fisichella, no martírio, ninguém tira a sua vida, mas você a oferece por si mesmo. “Pedro cumpre sua vocação. Passarão 30 anos: não importa. Deus tem paciência conosco. Seus tempos não são nossos tempos. Ele vem ao nosso encontro quando decide vir nos encontrar. Deve encontrar um coração aberto. Então, Pedro dirá como Paulo aos primeiros cristãos de Tessalônica: ‘Queríamos dar a vocês não apenas o Evangelho, mas nossa própria vida’”, concluiu Dom Fisichella.