Após apelo especial pela Amazônia no Regina Coeli deste domingo, 31, Papa publicou, nesta terça-feira, 2, um tweet manifestando sua preocupação e oração pelos pobres da região
Da redação
Nesta terça-feira, 2, o Papa Francisco recordou, em seu Twitter, a Igreja e a sociedade na Amazônia, e rogou pelos pobres da região. “Invoquemos o Espírito Santo para que dê luz e força à Igreja e à sociedade na #Amazônia duramente provada pela pandemia. Rezo pelos mais pobres daquela querida região e de todo o mundo, e faço um apelo para que não falte a ninguém os cuidados de saúde”.
Em outro tweet, também publicado hoje, o Pontífice manifestou o desejo de que a Igreja caminhe em harmonia neste tempo de pandemia de coronavírus. “Temos tanta necessidade da luz e da força do Espírito Santo! A Igreja precisa disso para caminhar em harmonia e corajosamente, testemunhando o Evangelho. Toda a família humana precisa disso para sair dessa crise mais unida e não mais dividida”.
Oração pela Amazônia após o Regina Coeli
Esta não é a primeira vez que o Santo Padre manifestou sua preocupação com os povos que habitam na Amazônia e assegurou suas orações. Após a oração do Regina Coeli do último domingo, 31, o Papa fez um apelo especial pela Amazônia, recordando o recente Sínodo realizado no Vaticano sete meses atrás.
Muitos são os contagiados e os mortos, lamentou o Pontífice, inclusive entre os povos indígenas, particularmente vulneráveis. “Por intercessão de Maria, Mãe da Amazônia, rezo pelos mais pobres e indefesos daquela querida região, mas também por aqueles de todo o mundo, e faço apelo para que não falte a ninguém assistência de saúde.”
O Papa fez um acréscimo, não previsto no texto inicial, afirmando que é preciso cuidar das pessoas e não economizar para salvar a economia: “Cuidar das pessoas, que são mais importantes do que a economia. Nós, pessoas, somos o templo do Espírito Santo; a economia, não”.
Telefonema para o Arcebispo de Manaus
No dia 26 de abril, o arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner, recebeu um telefonema do Papa, que expressou sua preocupação com os povos indígenas, os ribeirinhos e os pobres. Os bispos da região não só no Brasil, mas também nos demais países que têm este ecossistema em seus territórios, vêm manifestando sua preocupação com o avanço da epidemia entre os indígenas. São inúmeros os artigos e reportagens que denunciam a situação de vulnerabilidade e pedem maior proteção.