Delegação do organismo que representa os profissionais do basquetebol estadunidense esteve com Francisco em audiência na manhã desta segunda-feira, 23
Da redação, com Vatican News
Na manhã desta segunda-feira, 23, o Papa Francisco encontrou-se na biblioteca privada do Palácio Apostólico com as estrelas da National Basketball Association (NBA). Estiveram no Vaticano: Sterling Brown de Rockets de Houston, Kyle Korver de Milwaukee Bucks, Anthony Tolliver do Memphis Grizzlies, Jonathan Isaac e Marco Belinelli (também líder da equipe nacional italiana) do San Antonio Spurs. Além de conversarem sobre o esporte, os atletas falaram sobre a necessidade de extinguir todas as formas de racismo.
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O combate contra o racismo é um compromisso que a Associação Nacional de jogadores de basquetebol (Nbpa) – a Associação que representa todos os jogadores profissionais de basquetebol da NBA nos Estados Unidos da América – leva muito a sério. Por isso os atletas sentiram a necessidade de encontrar com o Santo Padre para apresentarem pessoalmente os seus esforços, e os dos seus colegas, sobre questões dos direitos sociais. Aos jogadores da NBA, Francisco dirigiu palavras de encorajamento.
Os jogadores comentaram sobre seus compromissos concretos pela justiça e a igualdade, realizados de forma mais orgânica, especialmente nos últimos meses – após alguns episódios graves de violência. Os atletas deram ao Papa, além de uma bola e camisetas, símbolos da sua profissão – um livro particularmente significativo, uma coleção de imagens, artigos e textos que documentam o trabalho de equipe.
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Diferentes na origem, história e cultura, os jogadores profissionais de basquetebol nos Estados Unidos estão utilizando, em conjunto, a grande “plataforma” de comunicação oferecida pela fase da NBA para relançar os valores desportivos mais autênticos que, naturalmente, excluem qualquer forma de racismo. Acompanhando os cinco campeões estavam também os gestores da NBA Michele Roberts, Sherrie Deans e Matteo Zuretti, e alguns familiares. A missão da Nbpa, explicaram os jogadores, é proteger e apoiar os direitos e talentos dos esportistas, dando-lhes voz tanto em questões sociais como desportivas. E recordaram que, não é de hoje que muitos jogadores de basquetebol iniciaram projetos de solidariedade e apoiam abertamente os movimentos de justiça social e contra o racismo; até o ponto de suspender as partidas.