Guerra na Ucrânia

Papa reza pelo fim da guerra e por população atingida pelos ataques

Santo padre renovou o convite a perseverarem na oração pela paz e pela população provada pela violência; Francisco mencionou também os incêndios em Roma, causados pelo clima seco e quente

Da Redação, com Vatican News

Foto: via REUTERS

Ao final da oração do Angelus nesta quarta-feira, 29, solenidade dos santos Pedro e Paulo, o primeiro pensamento do Papa Francisco foi a situação da Ucrânia. O Papa exortou todos a rezarem incessantemente pela paz e pela população provada pela violência. Citou os ataques bárbaros ocorridos no país do Leste Europeu e frisou mais uma vez a necessidade do diálogo.

“Trago cada dia no coração a querida e atormentada Ucrânia, que continua assolada por ataques bárbaros, como o que atingiu o shopping de Kremenchuk. Rezo para que esta guerra insana chegue logo ao fim e renovo o convite a perseverar, sem se cansar, na oração pela paz: que o Senhor abra os caminhos de diálogo que os homens não querem ou não podem encontrar! E não deixe de ajudar a população ucraniana, tão sofredora”.

Proteger a criação não é uma moda

O Pontífice também chamou a atenção para os muitos incêndios que eclodiram em Roma, favorecidos pelas temperaturas muito altas, mas também para a seca que, como salientou, é “um problema grave, que está causando sérios danos às atividades produtivas e ao meio ambiente”. Daí o convite a tomar consciência e assumir responsabilidades.

“Espero que sejam implementadas as medidas necessárias para enfrentar essas urgências e prevenir futuras emergências. Tudo isso deve nos fazer refletir sobre a proteção da criação, que é responsabilidade nossa, de cada um de nós, não é uma moda, é uma responsabilidade: o futuro da terra está em nossas mãos e com nossas decisões!” – advertiu o papa.

O cuidado com o meio ambiente – nossa “casa comum”, tem sido uma das preocupações do Papa Francisco desde o início do seu pontificado. A encíclica, “Laudato Si”, escrita por ele e lançada em maio de 2015, expressa o premente apelo de Francisco ao cuidado com a natureza e a urgência em promover ações concretas para evitar problemas ainda mais graves ao futuro da humanidade.

“O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar. O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projeto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado. A humanidade possui ainda a capacidade de colaborar na construção da nossa casa comum. (Paragrafo 13)”.

Saudações a Roma

Ao final, Francisco fez referência à festa dos Santos Pedro e Paulo, que são os principais patronos de Roma. Expressou também seu agradecimento à Delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, enviada pelo seu “querido irmão”, Sua Santidade Bartolomeu.

“Dirijo os meus melhores votos aos romanos e a quantos permanecem nesta cidade, esperando que todos nela encontrem um acolhimento decente e digno da sua beleza. Roma é linda!”.
As saudações do Papa vão também para os numerosos peregrinos que vieram para celebrar os Arcebispos Metropolitanos e também para os participantes da peregrinação que partiu de Aquileia e promoveu a Associação Europeia Romea Strata.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo