Oração do Angelus em Budapeste foi ao final da Missa conclusiva do 52º Congresso Eucarístico Internacional
Jéssica Marçal
Da Redação
Ao final da Missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional, o Papa Francisco rezou o Angelus com os fiéis reunidos na Praça dos Herois em Budapeste, na Hungria. Lembrando que Eucaristia significa “ação de graças”, Francisco deixou seu agradecimento aos cristãos húngaros e todos que o acolheram.
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“Obrigado à grande família cristã húngara, que desejo abraçar nos seus ritos, na sua história, nos irmãos e irmãs católicos e doutras Confissões, todos a caminho rumo à plena unidade”, disse em suas palavras antes da oração mariana.
Francisco saudou o Patriarca Bartolomeu, presente na celebração. Agradeceu também aos bispos, padres, consagrados, fiéis, bem como às autoridades civis. “Um agradecimento especial a quem tanto trabalhou para a realização do Congresso Eucarístico e deste dia”.
O Santo Padre destacou que o sentimento religioso é a seiva vital da nação húngara, tão afeiçoada às suas raízes. E pontuou que a cruz plantada no solo exorta a manter firmes as raízes, mas sem entrincheiramentos, a beber nas fontes, abrindo-se aos sedentos. “O meu desejo é que sejais assim: alicerçados e abertos, enraizados e respeitadores. Isten éltessen [felicidades]!”.
Beatificações e a benção papal
O Papa também mencionou as beatificações que são realizadas hoje em Varsóvia, na Polônia: o Cardeal Estêvão Wyszyński e Isabel Czacka fundadora das Irmãs Franciscanas Servas da Cruz.
“Duas figuras que conheceram de perto a cruz: o Primaz da Polónia, preso e segregado, manteve-se sempre um pastor corajoso segundo o coração de Cristo, arauto da liberdade e da dignidade humana; a Irmã Isabel, que perdeu a visão muito jovem, dedicou toda a sua vida a ajudar os cegos. Que o exemplo dos novos Beatos nos estimule a transformar as trevas em luz, com a força do amor”.
Concluindo, o Pontífice lembrou que, antigamente, os húngaros, por respeito, não pronunciavam o nome de Maria, invocando-A com o mesmo título honorífico usado para a rainha.
“Que a ‘Bem-aventurada Rainha, vossa antiga Padroeira’, vos acompanhe e abençoe! A partir desta grande cidade, a minha Bênção quer chegar a todos, especialmente às crianças e aos jovens, aos idosos e aos enfermos, aos pobres e aos marginalizados. Convosco e por vós, digo: Isten, áldd meg a magyart [Deus abençoe os húngaros]!”, concluiu.