Oração mariana

Papa reza o Angelus em Budapeste: Eucaristia é ação de graças

Oração do Angelus em Budapeste foi ao final da Missa conclusiva do 52º Congresso Eucarístico Internacional

Jéssica Marçal
Da Redação

Papa durante a oração do Angelus em Budapeste, na Hungria / Foto: Reprodução Youtube – Vatican News

Ao final da Missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional, o Papa Francisco rezou o Angelus com os fiéis reunidos na Praça dos Herois em Budapeste, na Hungria. Lembrando que Eucaristia significa “ação de graças”, Francisco deixou seu agradecimento aos cristãos húngaros e todos que o acolheram.

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“Obrigado à grande família cristã húngara, que desejo abraçar nos seus ritos, na sua história, nos irmãos e irmãs católicos e doutras Confissões, todos a caminho rumo à plena unidade”, disse em suas palavras antes da oração mariana.

Francisco saudou o Patriarca Bartolomeu, presente na celebração. Agradeceu também aos bispos, padres, consagrados, fiéis, bem como às autoridades civis. “Um agradecimento especial a quem tanto trabalhou para a realização do Congresso Eucarístico e deste dia”.

O Santo Padre destacou que o sentimento religioso é a seiva vital da nação húngara, tão afeiçoada às suas raízes. E pontuou que a cruz plantada no solo exorta a manter firmes as raízes, mas sem entrincheiramentos, a beber nas fontes, abrindo-se aos sedentos. “O meu desejo é que sejais assim: alicerçados e abertos, enraizados e respeitadores. Isten éltessen [felicidades]!”. 

Beatificações e a benção papal

O Papa também mencionou as beatificações que são realizadas hoje em Varsóvia, na Polônia: o Cardeal Estêvão Wyszyński e Isabel Czacka fundadora das Irmãs Franciscanas Servas da Cruz.

“Duas figuras que conheceram de perto a cruz: o Primaz da Polónia, preso e segregado, manteve-se sempre um pastor corajoso segundo o coração de Cristo, arauto da liberdade e da dignidade humana; a Irmã Isabel, que perdeu a visão muito jovem, dedicou toda a sua vida a ajudar os cegos. Que o exemplo dos novos Beatos nos estimule a transformar as trevas em luz, com a força do amor”.

Concluindo, o Pontífice lembrou que, antigamente, os húngaros, por respeito, não pronunciavam o nome de Maria, invocando-A com o mesmo título honorífico usado para a rainha.

“Que a ‘Bem-aventurada Rainha, vossa antiga Padroeira’, vos acompanhe e abençoe! A partir desta grande cidade, a minha Bênção quer chegar a todos, especialmente às crianças e aos jovens, aos idosos e aos enfermos, aos pobres e aos marginalizados. Convosco e por vós, digo: Isten, áldd meg a magyart [Deus abençoe os húngaros]!”, concluiu.

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