Dia da Memória das vítimas do holocausto é celebrado hoje; Papa destacou que recordar é sinal de humanidade e de atenção para que isso não mais se repita
Da Redação
Nesta quarta-feira, 27, celebra-se o Dia da Memória, recordando as vítima do Holocausto. A data marca a libertação do campo de extermínio de Auscwitz, mostrando ao mundo a realidade do genocídio no regime nazista. Após a catequese, o Papa Francisco recordou a data, pedindo atenção para que isso não mais se repita.
“Recordar é expressão de humanidade. Recordar é sinal de civilidade. Recordar é condição para um futuro melhor de paz e de fraternidade. Recordar é também estar atentos porque essas coisas podem acontecer outra vez, começando por propostas ideológicas que querem salvar um povo e acabam por destruir um povo e a humanidade. Estar atentos a como começa esse caminho de morte, de extermínio e de brutalidade”, disse.
Quando viajou à Polônia em 2016 para a Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco visitou os campos de extermínio de Auschwitz e Birkenau, no dia 29 de julho. Na ocasião, o Santo Padre não fez discurso: em silêncio e oração, refletiu sobre o sofrimento humano, recordando tantas vidas tiradas nesses campos durante o regime nazista.
Ao fim da visita, assinou o livro de honra, onde escreveu as seguintes palavras, em espanhol: “Senhor, tenha piedade do Seu povo! Senhor, perdão por tanta crueldade”.
Antes disso, em 2014, quando visitou a Terra Santa, Francisco esteve no memorial de Yad Vashem – Memorial do Holocausto, local que contém algumas urnas com cinzas de vítimas de vários campos de extermínio. O Papa colocou uma coroa de flores e, na presença de alguns sobreviventes da perseguição nazista, fez um breve pronunciamento, pedindo a Deus a graça de “nos envergonharmos” do que, como homens, “fomos capazes” de cometer.
Relembre, aqui, a íntegra do discurso de Francisco nessa ocasião.