No telegrama de aniversário, Francisco recorda sua visita de 2014 ao país, onde uma Igreja “florescente e fervorosa” criou raízes e vive
Da redação, com Vatican News
Foi no ano da publicação da Pacem in Terris de João XXIII que a Santa Sé e a República da Coreia assinaram oficialmente acordos diplomáticos. Uma terra onde alguns mártires entre os séculos XVIII e XIX haviam “lançado as sementes do que se tornou uma Igreja florescente e fervorosa”.
Em um telegrama enviado ao bispo de Suwon, Matthias Ri Iong-Hoon, presidente dos bispos coreanos, o Papa recordou os 60 anos de relações entre o Vaticano e Seul, alargando o olhar para o que foi construído pela “difusão do Evangelho” e pelo “crescimento da Igreja local”, com sua contribuição para o bem-estar da sociedade coreana”.
Jovens e paz
Recordando a viagem apostólica ao país em agosto de 2014, que culminou com a beatificação de mais de cem mártires, Francisco expressa a esperança de que a presença da Igreja “continue a dar frutos culturais e espirituais, especialmente para aqueles que são marginalizados, empobrecidos e sem esperança”.
Outro desejo é dirigido aos jovens, “herdeiros – escreve – desse grande testemunho de fé”, para que eles “possam levar adiante esse precioso testemunho de Cristo enquanto se preparam para as celebrações da Jornada Mundial da Juventude a ser realizada em 2027“.
O último pensamento, que também é uma esperança, é que “as boas relações entre a República da Coreia e a Santa Sé continuem a florescer enquanto trabalhamos juntos – conclui o Papa – em assuntos de interesse comum, particularmente a paz e a reconciliação na península coreana”.