Estigmatino

Papa reconhece virtudes heroicas do brasileiro Roberto Giovanni

Roberto Giovanni foi irmão professo da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo

Da redação, com Boletim da Santa Sé

Irmão Roberto Giovanni dedicou sua vida à caridade./ Foto: Site Estigmatinos

Nesta quarta-feira, 28, o Papa reconheceu as virtudes heroicas do brasileiro Roberto Giovanni, irmão professo da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (Estigmatinos). Ao reconhecer as virtudes heroicas, o Vaticano passa a considerá-lo venerável.

Giovanni nasceu em 18 de março de 1903 em Rio Claro (SP) e faleceu em Campinas (SP) em 11 de janeiro de 1994. Ao longo de sua vida, desenvolveu um apostolado voltado à caridade.

Hoje também foram reconhecidos milagres atribuídos à intercessão do padre italiano Giustino Russolillo, da espanhola Maria Lorenza Requenses, da ucraniana Elisabetta Czacka; as virtudes heroicas da espanhola Maria Teresa do Coração de Jesus; e o martírio do padre italiano Luigi Lenzini, os sacerdotes turcos Leonardo Melki e Tommaso Saleh e da brasileira Isabella Cristina Mrad Campos, leiga, nascida em Juiz de Fora (MG).

Quem foi Irmão Roberto

Irmão Roberto Giovanni nasceu em Rio Claro (SP)./ Foto: Site Estigmatinos

Roberto Giovanni nasceu em 16 de março de 1903, em Rio Claro (SP). Fez seus estudos na cidade natal, onde exerceu as funções de guarda-livros e contador, e se destacou por seu trabalho junto aos Vicentinos. Com mais de vinte anos de idade decidiu abraçar a vida religiosa, entrando para o seminário.

Após alguns anos de estudo, ao ingressar no noviciado, decidiu, após longa reflexão, ser irmão coadjutor e não sacerdote. Fez sua profissão a 16 de setembro de 1931, na Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (Estigmatinos).

Trabalhou em Rio Claro (SP), Castro (PR), Ituiutaba (MG), Morrinhos (GO) e Caconde (SP). Em 1939, foi transferido para Casa Branca (SP), onde viveu até as vésperas de sua morte. Faleceu em 11 de janeiro de 1994, em Campinas (SP), onde estava em tratamento de saúde.

Por mais de meio século, irmão Roberto desenvolveu, em Casa Branca, um apostolado inteiramente voltado à caridade. Dedicou especial atenção aos órfãos, crianças carentes, idosos, enfermos, pobres, presidiários, fracos e migrantes, orando por eles, assistindo-os material e espiritualmente e levando a Sagrada Eucaristia aos acamados, ininterruptamente, por anos.

No centenário de seu nascimento, a população de Casa Branca pediu ao bispo de São João da Boa Vista a abertura do processo de beatificação. Após as providências necessárias, em âmbito diocesano e junto ao Vaticano, e recebido o “nada obsta”, foi iniciada a Causa de Beatificação e Canonização de Irmão Roberto.

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