Francisco enfatizou que as divisões representam um obstáculo pesado para o testemunho do Evangelho no mundo
Jéssica Marçal
Da Redação
Divisões são obstáculos para o testemunho do Evangelho, disse o Papa / Foto: Arquivo
Na manhã desta sexta-feira, 7, o Papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, o secretário geral do Conselho Ecumênico das Igrejas, Reverendo Olav Fykse Tveit, e uma delegação.
O Santo Padre manifestou a gratidão do Bispo de Roma pelo serviço prestado em prol da unidade entre os que acreditam em Cristo. Para ele, o encontro marca um importante capítulo das longas e proveitosas relações entre a Igreja Católica e o Conselho Ecumênico das Igrejas.
Acesse, na íntegra, as palavras do Papa
“Desde o início, o Conselho Ecumênico das Igrejas ofereceu uma grande contribuição em formar a sensibilidade de todos os cristãos acerca do fato de que as nossas divisões representam um obstáculo pesado ao testemunho do Evangelho no mundo (…) Se os cristãos ignoram o chamado à unidade dirigida a eles pelo Senhor, arriscam ignorar o próprio Senhor e a salvação por Ele oferecida através do seu Corpo, a Igreja”.
Francisco recordou que as relações entre a Igreja Católica e o Conselho Ecumênico, desde a época do Concílio Vaticano II, possibilitaram chegar a uma sincera colaboração ecumênica e uma crescente troca de dons entre diversas comunidades. Ele reconheceu que o caminho para a plena comunhão ainda hoje é árduo, mas o Espírito convida a não ter medo e seguir adiante com confiança.
Neste caminho, o Papa destacou a oração como elemento fundamental. Segundo ele, somente com espírito de oração humilde e insistente se poderá ter o discernimento necessário e as motivações para oferecer o serviço à família humana, em todas as suas fraquezas e necessidades, sejam elas espirituais ou materiais.
“Possa o Espírito do Senhor apoiar cada um de vós e as vossas famílias, os vossos colegas do Conselho Ecumênico das Igrejas e todos aqueles que têm, no coração, a promoção da unidade. Rezem também vocês por mim, a fim de que o Senhor me conceda ser dócil instrumento de sua vontade e servo da unidade”.
