Inundações devastadoras na Europa ocidental deixaram um rastro de destruição, pelo menos 180 mortos e centenas de feridos
Da redação, com Vatican News
Na quinta-feira o Papa já havia enviado um telegrama ao presidente da República Federal da Alemanha, Franz-Walter Steinmeier, dizendo-se “profundamente tocado” pelas notícias que chegavam sobre vítimas e destruição por causa das inundações sem precedentes no país. Após rezar o Angelus deste domingo, 18, Francisco voltou a dirigir seu pensamento às populações atingidas:
Expresso minha proximidade às populações da Alemanha, Bélgica e Holanda, atingidas por catástrofes e inundações. Que o Senhor acolha os falecidos e conforte os familiares, sustente o apoio de todos para socorrer quem sofreu graves danos.
Na manhã deste domingo, foram confirmadas 180 mortes em decorrência das inundações que flagelam a Alemanha, a Bélgica e Holanda.
Somente no norte da Renânia-Vestfália foram confirmadas 45 mortes nas últimas horas – elevando a 156 vítimas fatais na Alemanha. A polícia teme a descoberta de novos corpos na região de Ahrweiler, epicentro do desastre no Estado da Renânia-Palatinado.
A polícia alemã confirmou a existência de 670 feridos, a maior parte no Vale do Ahr, onde as estradas estão bloqueadas e pontes destruídas.
Atualização da situação
A força das águas arrastou tudo o que encontrou pela frente, destruindo casas, lojas, carros, pequenas cidades. Os danos são incalculáveis. Nas últimas horas, também choveu torrencialmente na Alta Bavária.
A chanceler Angela Merkel visita neste domingo a cidade de Schuld, na Renânia-Palatinado. Depois, ela participará da coletiva de imprensa ao lado da primeira-minstra Malu Dreyer.
Na Bélgica, além das 27 mortes confirmadas há 103 desaparecidos. As chances de encontrá-los vivos diminuem a cada minuto. Na região da Valônia, sul de país, cerca de 41 mil residências estão sem luz. Também a mobilidade está severamente limitada, com serviços ferroviários e de ônibus suspensos.