Francisco recebeu os diretores da Rede Ferroviária Italiana e felicitou pelo êxito do projeto “Alta Velocidade”
Da Redação, com Vatican News
O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta segunda-feira, 16, na Sala Clementina, no Vaticano, os diretores da Rede Ferroviária Italiana. Em seu discurso, o Pontífice ressaltou que a Rede Ferroviária Italiana é para o país um meio de transporte e conexão fundamental, além de ser um suporte e incentivo para o desenvolvimento econômico e social.
No discurso, o Papa lembrou a grande responsabilidade, em nome da coletividade, que possuem os diretores. “Primeiramente, em relação aos funcionários que vocês são chamados a orientar e aos quais organizam o trabalho (…). A sua responsabilidade também se estende àqueles que, ocasionalmente ou diariamente, usam o trem como meio de transporte, para ir ao trabalho ou para o turismo, ou para alcançar entes queridos que moram longe”, enfatizou.
Francisco ressaltou que aos diretores da Rede Ferroviária Italiana, “são confiadas questões relacionadas à segurança no trabalho, o gerenciamento de contratos, sustentabilidade ambiental, aspectos normativos e interação com o território”.
Dez anos de Alta Velocidade
A seguir, o Papa recordou que, este ano, a Rede Ferroviária Italiana celebra dez anos de Alta Velocidade, “uma obra pública de importância estratégica, que cria um elo essencial nos principais eixos do país e oferece a milhares de passageiros um serviço de alta qualidade todos os dias”.
Por fim, Francisco fez suas felicitações à Rede Ferroviária Italiana para que ela possa ser mais atrativa, sustentável e solidária:
“Atrativa, para que seja capaz de atrair investimentos, melhorar a qualidade, promover o comércio e gerar novas realidades de empreendedorismo”. Sustentável, por ser um transporte “econômico para o mundo dos negócios e para os cidadãos, e por respeitar o território pelo qual passa e as comunidades que envolve”. Sustentável também “do ponto de vista ambiental” a fim de garantir que “o impacto seja o mais baixo possível e que as emissões de dióxido de carbono, tão insidiosas para o ecossistema e seu equilíbrio, sejam reduzidas ao mínimo”. Enfim, solidária, “para que favoreça as famílias e ajude aqueles que têm mais dificuldades devido à idade avançada, limites físicos ou baixa renda”.
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