Francisco ainda lembrou que a paz e a vida não podem ser esquecida pelas pessoas, num mundo que cada vez mais as desvaloriza
Da redação, com Boletim da Santa Sé
Neste 5º domingo do tempo comum, durante a oração Mariana do Ângelus, o Papa Francisco falou aos fiéis que se aglomeravam junto à Praça São Pedro sobre a luta pela vida e de seu apreço pelas pessoas que a preservam. Antes, porém, o Santo Padre lembrou passagem de Cristo por Cafarnaum, quando curou doentes e chamou a atenção do povo para suas ações ― logo após curar a sogra do apóstolo Pedro.
“O Senhor suscitou a fé nas pessoas”, exaltou o Papa em sua fala. “As pessoas passaram a levar todos os doentes que conheciam para que fossem curados. Jesus não faz a pregação de laboratório, separado das pessoas. Ele está em meio à multidão e passou Sua vida em meio a elas para curar suas feridas físicas e espirituais”, reiterou.
Após este evento, Francisco explicou que a popularidade de Cristo entre os mais necessitados cresceu, fazendo com que mais fiéis trouxessem seus afligidos entes queridos para pudessem ser tocados pela bondade do Filho de Deus ― que parte às aldeias da redondeza para pregar a Palavra de Deus. “Este evento coloca a missão da Igreja sob o signo do andar, a Igreja em caminho, sob o sinal de movimento, e nunca estática”, afirmou.
Movimento pela Vida
O Papa Francisco saudou os fiéis e participantes do Movimento pela Vida, liderado por fiéis italianos ― que atentamente ouviam as palavras do Santo Padre na Praça de São Pedro, no dia em que a Itália comemora o Dia pela Vida. “Exprimo meu apreço por todas as realidades eclesiais que lutam pela vida e saúdo os expoentes aqui presentes. Isto me preocupa, pois não são muitos aqueles que lutam pelas vidas. No mundo, cada vez se fazem mais armas e leis contra a vida, a cultura do descarte, descartar aqueles que não servem. Rezemos pelo povo que passa por este momento de descarte”, exortou.
A Quaresma também foi lembrada pelo Papa, que pediu a união de todos os fiéis, sejam eles cristãos ou não, para um mundo em que reine a concórdia e a harmonia. Assim, o Sucessor de Pedro pediu que no dia 23 de fevereiro, os fiéis realizem um jejum pela paz, em especial pelos irmãos da República do Congo.
“Como em outras ocasiões, mesmo os não-católicos e cristãos, que possamos rezar juntos. O Nosso Pai Celeste sempre escuta Seus filhos que gritam por Ele na angústia. Que cada um de nós também possa ouvir este grito e se pergunte: ‘o que posso fazer pela paz?’”, disse Francisco.