Francisco destacou guerra profunda que é a renúncia ao mal, ao ódio, a toda forma de violência
Atualizado 8h42
Jéssica Marçal
Da Redação
“O compromisso continua, sigamos adiante com a oração e as obras de paz”. Assim disse o Papa Francisco no Angelus deste domingo, 8, na Praça São Pedro. O Santo Padre destacou que há uma “guerra profunda” que todos devem enfrentar, que é a renúncia ao mal e a toda forma de violência.
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: Íntegra do Angelus com o Papa
Francisco explicou que é preciso adotar a firme decisão de renunciar ao mal e às suas seduções, ou seja, tomar a própria cruz. “Esta guerra profunda contra o mal! De que vale fazer tanta guerra, se você não é capaz de fazer esta guerra profunda contra o mal? Não serve de nada!”.
E esta luta contra o mal implica, segundo o Santo Padre, dizer não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve, à violência em todas as suas formas, à proliferação de armas e seu comércio ilegal.
O Papa refletiu ainda sobre o Evangelho do dia, em que Jesus fala das condições para ser seu discípulo: nada antecipar no amor por Ele, levar a própria cruz e segui-Lo.
“Seguir Jesus não significa participar de um cortejo triunfal! Significa partilhar o seu amor misericordioso, entrar na sua grande obra de misericórdia para cada homem e para todos os homens”, disse.
Na conclusão de sua reflexão antes de rezar o Angelus, Francisco lembrou que neste domingo se celebra a natividade de Maria, festa particularmente querida pelas Igrejas Orientais, a quem o Santo Padre saudou efusivamente, em todos os seus componentes: patriarcas (ortodoxos ou católicos), monges e monjas, fiéis leigos.
Recordando a vigília de oração deste sábado, o Papa convidou todos a invocarem Maria como Rainha da Paz, pedindo sua intercessão.
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