Discurso do Papa foi aos membros do Conselho da União de sacerdotes, religiosos e religiosas de Madagascar em missão em Roma
Da Redação, com Vatican News
O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira, 27, os membros do Conselho da União de sacerdotes, religiosos e religiosas de Madagascar em missão em Roma.
Francisco agradeceu ao bispo da Diocese de Morondava e presidente da Conferência Episcopal de Madagascar, Dom Marie Fabien Raharilamboniaina, por ter trabalhado a fim de que este encontro se realizasse.
“A sua presença aqui hoje, enquanto seus bispos estão em sua visita ad limina, é a expressão de sua comunhão de oração com o caminho espiritual que eles fazem nos túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo”.
O Pontífice ressaltou que a fecundidade da missão dos membros desse organismo depende também da unidade que eles cultivam, entre eles e seus Pastores. “A unidade é muito importante. É o testemunho que vocês são chamados a levar para nossa sociedade”.
O Papa enfatizou a necessidade que o mundo tem de unidade, reconciliação, comunhão, lembrando que a Igreja é Casa de Comunhão. “Hoje, em nossas sociedades, e infelizmente às vezes na Igreja, vemos a busca de interesses pessoais e se calunia muito, a fofoca está na ordem do dia. Por favor, não fofocar, mas sempre falar bem um do outro, porque fofoca é uma arma de desunião. O comportamento de fofoca, do “vírus do egoísmo”, ameaça a convivência pacífica entre os povos, assim como entre os filhos e filhas do mesmo país”, afirmou o Papa.
Diante dessa situação, a experiência pessoal e comunitária de consagração a Cristo é a prova de que a vida pode ser vivida de forma diferente à luz do Evangelho, “que doa a verdadeira alegria”, completou o Pontífice.
Caminhar juntos
Os presentes na Sala Clementina foram encorajados a caminharem sempre juntos. A proposta de Francisco é que tornem sua presença em Roma uma oportunidade preciosa para se enriquecer e renovar a fé nas pegadas das grandes figuras de santos e santas que passaram pela cidade.
“Peço que se forme uma grande família espiritual, dentro da qual se respeita, se quer bem e se ajuda reciprocamente. Desta forma, vocês serão sinais de esperança para suas Igrejas particulares e para Madagascar, que esperam muito de vocês”, disse ainda o Papa.
Francisco os confiou à Virgem Maria para que Ela os ajude a proteger fielmente sua identidade como sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, em meio às mudanças do nosso tempo. “Que Nossa Senhora interceda por vocês, para que possam sempre ser abertos e generosos com seus irmãos e irmãs, especialmente os que estão passando por momentos de dificuldade. Estejam unidos, unidos aos bispos que são os pastores”, concluiu.