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Papa a iraquianos: "vocês sofrem uma guerra de um lado e do outro"

Francisco enviou uma saudação especial aos iraquianos e lembrou do seu desejo de visitar o país este ano

Da redação, com VaticanNews

Após a Audiência Geral desta quarta-feira, 26, no Vaticano, o Papa Francisco fez uma saudação especial aos iraquianos. Hoje estavam presentes na Praça São Pedro muitos peregrinos de língua árabe.

Francisco disse aos iraquianos que eles são um “campo de batalhas” e assegurou sua oração e proximidade.

“Saúdo cordialmente os peregrinos de língua árabe, em particular aqueles provenientes do Iraque, da Síria, do Egito e do Oriente Médio. Especialmente aqueles provenientes do Iraque. Há um belo grupo que vem do Iraque. Para vocês cidadãos do Iraque, digo que estou muito próximo de vocês. Vocês são um campo de batalha, vocês sofrem uma guerra de um lado e do outro. Rezo por vocês e pela paz em seu país, que estava programado que eu o visitasse neste ano. Rezo por vocês”.

E recordando o tempo da Quaresma que se inicia hoje, o Papa desejou a todos um “tempo de conversão, de renovação interior e de crescimento pessoal e espiritual”. “Encorajo-vos a dedicar um tempo à meditação da Palavra de Deus, à participação nos Sacramentos, ao jejum e à oração, a fim de renovar nossa relação com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Que o Senhor vos abençoe e sempre vos proteja do maligno!”

Em junho do ano passado, o Papa Francisco havia dito aos participantes da 92ª Assembleia Plenária da Reunião das Obras de Ajuda às Igrejas Orientais (Roaco) sobre seu desejo de visitar o Iraque.

“Um pensamento insistente me acompanha pensando no Iraque, onde tenho o desejo de ir no próximo ano, para que possa olhar adiante através da participação pacífica e partilhada na construção do bem comum de todos as componentes religiosas da sociedade, e não caia novamente em tensões que vêm dos conflitos intermináveis de potências regionais”.

Mas o início dos protestos contra a corrupção e o governo em 2019 e o aumento da tensão na região no início deste ano suspenderam, ao menos temporariamente, a possibilidade da concretização deste desejo do Papa Francisco. Somente uma melhora nas condições de segurança no país permitirão a visita do Pontífice.

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