Arte, fé e educação

Papa institui Fundação Fratelli tutti: diálogo com culturas e religiões

Fundação Vaticana Fratelli tutti une arte, fé e educação para o diálogo com culturas e religiões

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Fundação Fratelli tutti busca criar, ao redor da Basílica de São Pedro e do abraço das Colunas de Bernini, iniciativas ligadas à espiritualidade, arte, educação e diálogo com o mundo / Foto: Canção Nova Roma

O Papa Francisco instituiu a Fundação Vaticana Fratelli tutti, com documento datado de 8 de dezembro de 2021, publicado nesta quarta-feira, 15, pela Santa Sé. Assim, Francisco vai ao encontro da proposta do Cardeal Mauro Gambetti de dar vida a uma instituição destinada a apoiar a missão da Fábrica de São Pedro.

“Soube com satisfação que a Fábrica de São Pedro junto com alguns fiéis desejam se unir para estabelecer uma Fundação de religião e de culto destinada a colaborar na difusão dos princípios expostos em minha recente encíclica Fratelli tutti. O objetivo é de criar ao redor da Basílica de São Pedro e do abraço das Colunas de Bernini iniciativas ligadas à espiritualidade, arte, educação e diálogo com o mundo”, escreve o Pontífice no documento.

Francisco erigiu, então, a Fundação Fratelli tutti como pessoa jurídica canônica pública e pessoa jurídica civil com sede no Estado da Cidade do Vaticano. A Fundação rege-se pelas leis canônicas, em particular pelas normas especiais dos órgãos da Santa Sé, pelas leis civis em vigor no Estado da Cidade do Vaticano e pelo Estatuto, aprovado pelo Santo Padre.

Áreas de missão

A Fundação tem três áreas de missão: apoiar e projetar caminhos de arte e fé; investir na formação cultural e espiritual através de eventos, experiências, caminhos e exercícios espirituais; promover o diálogo com as culturas e outras religiões sobre os temas das últimas encíclicas do Pontífice, para construir uma “aliança social”.

O presidente da Fundação é o Cardeal Mauro Gambetti e seu Conselho de Administração é formado por nove membros. De acordo com um comunicado do Vaticano, a Fundação assume, no abraço simbólico da colunata da Basílica de São Pedro, as pessoas mais vulneráveis, o estrangeiro, o diverso e o marginalizado. Também cuida das fronteiras culturais e sociais, a fim de rever o sofrimento do mundo e oferecer soluções à luz do Evangelho e do Magistério Papal.

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