Francisco se encontrou com dirigentes da companhia aérea ITA Airways; no discurso, acenou para as próximas viagens apostólicas: Hungria, Marselha e Mongólia
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Uma audiência com as “asas do Papa” que o permitem voar até os confins da terra levando o Evangelho da esperança e da paz. Nesta sexta-feira, 14, o Papa Francisco se encontrou com dirigentes representantes da companhia aérea ITA Airways, da Itália.
“Se São Paulo tivesse tido a possibilidade de viajar de avião, o que teria acontecido?”, refletiu o Papa. De fato, isso aconteceu com um Papa que levava o seu nome, completou Francisco, recordando que, em 4 de janeiro de 1964, Paulo VI foi o primeiro Pontífice da história a pegar um avião para uma viagem apostólica.
Aquela viagem à Terra Santa inaugurou as viagens papais no mundo. Segundo Francisco, foi uma nova modalidade de desenvolver o ministério pastoral do Papa e que “permitiu ao Bispo de Roma alcançar tantas pessoas que nunca teriam podido realizar uma peregrinação a Roma”. No total, foram nove viagens de São Paulo VI a todos os continentes.
Próximas viagens: Hungria, Marselha e Mongólia
Dando continuidade a essa abertura, João Paulo II, em 27 anos de pontificado, realizou 104 viagens internacionais, pontuou Francisco. Esta forma de missão se tornou parte do pontificado, acrescentou. E então veio Bento XVI e agora ele mesmo, o Papa Francisco, segue com as viagens.
“Em duas semanas, se Deus quiser, partirei para a 41ª peregrinação indo visitar a Hungria. E depois haverá Marselha e Mongólia… todas as coisas que estão na lista de espera”.
O Papa observou ainda que a companhia “de bandeira” italiana acompanha o Sucessor de Pedro e sua comitiva na ida e, em alguns casos, na volta. Um serviço precioso, avaliou, que requer competência, cuidado e atenção, incluindo uma logística que não é fácil. “Sabe-se bem que o Papa – como vocês veem – tem algum problema de mobilidade, mas graças à sua ajuda continua a viajar!”.
“Para mim é importante conhecer as pessoas, encontrar as comunidades, os fiéis, os crentes de outras religiões, mulheres e homens de boa vontade… Encontrar-se pessoalmente, falar pessoalmente é diferente de se fazer presente com uma mensagem, talvez com um vídeo. Não é o mesmo. O Papa viaja para confirmar os seus irmãos na fé, para estar próximo dos que sofrem, para ajudar os que se empenham pela paz. Tudo isso é possível também graças a vocês. Por isso agradeço e, enquanto Deus quiser, continuaremos voando juntos”, concluiu.