Nomeações

Papa Francisco nomeia presidentes delegados para Sínodo dos Jovens

Brasil será representado por Dom Sérgio da Rocha, eleito Relator Geral do Sínodo, e por quatro bispos escolhidos na 56ª Assembleia Geral da CNBB 

Da redação

No último sábado, 14, Papa Francisco nomeou Presidentes Delegados do Sínodo da Juventude que acontecerá de 3 a 28 de outubro de 2018 em Roma. Foram escolhidos o Cardeal Louis Raphaël I Sako – Patriarca de Babilônia dos Caldeus e Chefe do Sínodo da Igreja Caldeia (Iraque) -, Cardeal Désiré Tsarahazana – Arcebispo de Toamasina (Madagascar) -, Cardeal Charles Maung BO – S.D.B. e Arcebispo de Yangon (Myanmar) -, e o Cardeal John Ribat – M.S.C. e Arcebispo de Port Moresby (Papua Nova Guiné).

O Brasil terá sua participação no Sínodo da Juventude por meio do Cardeal Sérgio da Rocha – presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Brasília -, que foi escolhido pelo Papa Francisco em novembro de 2017, como Relator Geral do Sínodo. Além do cardeal,  foram escolhidos  durante a 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida (SP), de 11 a 20 de abril deste ano, quatro bispos membros e dois bispos suplentes para também representarem o país.

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Os membros titulares são Dom Vilsom Basso – bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude -, Dom Eduardo Pinheiro da Silva – bispo de Jaboticabal (SP) -, Dom Jaime Spengler – arcebispo de Porto Alegre -, e o bispo auxiliar da arquidiocese de Salvador, Dom Gilson Andrade da Silva. O primeiro suplente é o arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG), Dom João Justino de Medeiros – presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura -, e o segundo suplente é o bispo auxiliar de Belém (PA), Dom Antônio de Assis Ribeiro.

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No mês passado, o Vaticano apresentou o Documento de Trabalho do Sínodo. O documento – Instrumentum laboris – constitui um subsídio para o encontro. A íntegra está disponível em italiano.  Dividido em três partes, o texto se articula a partir de três verbos: reconhecer, interpretar e escolher. A primeira parte – “Reconhecer: a Igreja à escuta da realidade” – aborda, em cinco capítulos, o “ser jovem” hoje, experiências e linguagens, a cultura do descarte, desafios antropológicos e culturais, e a escuta dos jovens.

A segunda parte – “Interpretar: fé e discernimento vocacional”, reflete, em quatro capítulos, sobre a benção da juventude, a vocação à luz da fé, o dinamismo do discernimento vocacional e a arte de acompanhar os jovens. Já a terceira e última parte – “Escolher: caminhos de conversão pastoral e missionária” – entra em aspectos mais práticos, voltados à animação e organização da pastoral. A conclusão do documento se volta para a “vocação universal à santidade”.

Reunião Pré-Sinodal 

Em março deste ano, cerca de 300 jovens dos cinco continentes se reuniram em Roma, a pedido do Papa Francisco, para expressarem seus pontos de vista acerca da juventude, sua realidade, ideias e propostas para a Igreja mundial. Jovens brasileiros também estavam presentes, representando várias dioceses, movimentos, instituições e congregações.

Divididos em grupos de diferentes línguas, os jovens reuniram opiniões e ideias em um documento final que será apresentado aos padres sinodais em outubro deste ano. O documento em português pode ser acessado no site da Secretaria do Sínodo dos Bispos.

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