O Papa Francisco fez um apelo na Praça São Pedro, endereçado aos fiéis durante a Audiência Geral, mas, na realidade, para toda humanidade, para que cada um se sinta responsável como construtor da paz
Da Redação, com Vatican News
Na Audiência Geral desta quarta-feira 7, realizada na Praça São Pedro, o Papa Francisco voltou o seu olhar para a Ucrânia, onde viu entre a multidão algumas bandeiras com as cores amarela e azul da terra ucraniana:
“A terra ainda treme e o povo ucraniano chora”
Na Ucrânia é o 196º dia de guerra, “a terra ainda treme e o povo ucraniano chora”, disse em sua última mensagem o Arcebispo-mor da Igreja greco-católica ucraniana, Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, referindo-se aos combates que continuam nas regiões de Kharkiv, Donetsk e Luhansk.
Imediatamente o Papa fez um apelo, quase um grito, que chama todos à responsabilidade porque, como já havia dito na quarta-feira passada na Audiência Geral, a guerra agora é mundial:
“Diante de todos os cenários de guerra do nosso tempo, peço a cada um para ser construtor da paz e para rezar a fim de que no mundo se espalhem pensamentos e projetos de harmonia e reconciliação. Hoje, estamos vivendo uma guerra mundial, paremos, por favor!”
A Maria, a quem consagrou a Rússia e a Ucrânia, a quem dedicou a oração do Terço e a quem sempre invocou incessantemente, Francisco voltou-se mais uma vez para obter proteção, e confiar a ela aqueles que neste momento sofrem mais:
“À Virgem Maria confiamos as vítimas de todas as guerras, de todas as guerras, especialmente da querida população ucraniana.”