O Santo Padre enfatizou as características que marcam o trabalho missionário do Beato Alfredo Cremonesis e pede orações por Mianmar, país em que Alfredo deu a vida
Da redação, com Vatican News
O Papa Francisco se reuniu com os fiéis da diocese italiana de Crema neste sábado, 15, e recordou o trabalho missionário do padre Alfredo Cremonesi, que foi martirizado na Birmânia (agora conhecida como Mianmar) há setenta anos. O encontro estava originalmente programado para ocorrer após a beatificação do Beato Alfredo em 2019, mas foi adiado devido à pandemia de covid.
Apelo por Mianmar
Alfredo Cemonesi foi assassinado na pequena aldeia montanhosa de Donokù por soldados do governo que acreditavam que o religioso ajudava rebeldes que lutavam pela independência da Birmânia. “Como vocês sabem, Mianmar é uma terra atormentada que carrego em meu coração”, disse o Sucessor de Pedro, que pediu orações pelo país. “Implorem de Deus o dom da paz”, exortou Francisco.
O testemunho missionário do Beato Alfredo
Em seu discurso, o Santo Padre destacou a tenacidade com que padre Alfredo exerceu seu ministério, “doando-se sem se poupar pelo bem das pessoas a ele confiadas”.
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Francisco observou que o padre Alfredo exemplificou as qualidades de sua terra natal, Crema, notadamente sua “piedade robusta, trabalho generoso, vida simples e fervor missionário”. Estas virtudes continuam hoje, disse, não apenas em missionários como o padre Andrea Mandonico — que esteve presente na audiência — e o padre Pierluigi Maccalli, mantido em cativeiro no Níger e no Mali durante dois anos; mas também no povo de Crema.
A voz missionária do padre Alfredo, disse o Santo Padre, é confiada também “a todos vocês, às suas palavras e, sobretudo, à sua experiência como comunidade cristã”.