Em telegrama

Papa expressa condolências por morte de padre jesuíta

Padre Peter Hans Kolvenbach foi Superior Geral da Companhia de Jesus por 23 anos

Da redação, com Rádio Vaticano

Padre Peter Hans Kolvenbach faleceu no último sábado, 26, aos 87 anos / Foto: Rádio Vaticano

Padre Peter Hans Kolvenbach faleceu no último sábado, 26, aos 87 anos / Foto: Rádio Vaticano

O Papa Francisco enviou um telegrama de condolências pela morte do padre jesuíta Peter Hans Kolvenbach, Superior Geral da Companhia de Jesus por 23 anos.

Padre Peter faleceu no sábado, 26, aos 87 anos, em sua residência em Beirute, no Líbano.

No telegrama, endereçado ao atual superior da Companhia, o venezuelano padre Arturo Sosa Abascal, o Santo Padre recorda a “íntegra fidelidade do padre Kolvenbach a Cristo e ao seu Evangelho”.

Francisco afirmou ainda que eleva orações de sufrágio invocando, da Divina Misericórdia, a paz eterna pela alma de padre Peter.

O Pontífice disse também que participará “espiritualmente” das exéquias, oferecendo aos jesuítas e aos que compartilham este luto a sua bênção apostólica.

Padre Peter Hans Kolvenbach foi eleito o 29º Prepósito da Companhia em 1983, apresentando a renúncia ao completar 80 anos.

Biografia

De pai alemão e mãe italiana, o Padre Kolvenbach nasceu em 30 de novembro de 1928 em Druten, uma aldeia a 20 km de Nimega, nos Países Baixos. Ingressou no noviciado de Mariëndaal, em Grave, em 1948; estudou Filosofia e Linguística e em 1958 foi enviado ao Líbano, onde cursou Teologia e foi professor na Universidade de São José de Beirute. Ali aprendeu armênio e em 1961 foi ordenado sacerdote com o rito cristão armênio.

A permanência no Líbano marcou esse jesuíta, nomeado em 1974 Provincial da Vice-Província do Médio Oriente, que abarca Egito, Síria, Líbano e Turquia. Naqueles anos, convive com a guerra civil no Líbano. A própria Universidade de Beirute foi alvo de ataques e vários jesuítas foram assassinados ou sequestrados.

Nomeado Reitor do Pontifício Instituto Oriental de Roma em 1981, o Padre Kolvenbach se empenha no diálogo ecumênico. Dois anos depois é eleito Superior Geral dos Jesuítas.

O sacerdote participou de numerosos Sínodos, dirigiu os Exercícios Espirituais do Papa João Paulo II e seus colaboradores e presidiu à 34ª Congregação Geral da Companhia de Jesus.

Aos 80 anos, apresentou a sua renúncia ao Papa Bento XVI, formalizando-a em 7 de janeiro de 2008, na primeira sessão da 35ª Congregação dos Jesuítas. Após a eleição de Padre Adolfo Nicolás, voltou ao Líbano para ali viver seus últimos anos.

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