Carta a evento no Japão

Papa exorta religiões a rezar e trabalhar juntas pela paz

Francisco enviou carta a encontro de oração pela paz realizado no Japão

Da Redação, com Rádio Vaticano 

“Rezar e trabalhar juntos pela paz”. Este é o chamado do Papa Francisco em carta enviada ao sumo sacerdote da denominação budista tendai, venerável Koei Morikawa, por ocasião do 30º encontro de oração pela paz. O evento começou nesta quinta-feira, 3, no monte Hiei, em Kyoto, no Japão.

Segundo Francisco, rezar e trabalhar juntos pela paz é o compromisso que todas as religiões são chamadas a promover para procurar reconstruir a harmonia em várias partes do mundo dilaceradas pela guerra e pelo terrorismo. Nesse sentido, o Papa chama a relações justas e à solidariedade fraterna.

A carta foi lida pelo enviado do Papa ao evento, o bispo emérito de Hong Kong, Cardeal John Tong, líder da delegação da Santa Sé de que fazem parte o arcebispo Joseph Chennot, núncio apostólico no Japão, o bispo Miguel Ángel Ayuso Guixot e o monsenhor Indunil Janakaratne Kodithuwakku Kankanamalage, respectivamente secretário e sub-secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo inter-religioso.

No texto, o Pontífice saúda também os representantes das diversas tradições religiosas que participam do encontro, assegurando a proximidade espiritual e unindo-se a todos em oração pela harmonia em várias partes do mundo afetadas pela guerra.

“Este encontro religioso anual contribui de modo significativo para a construção deste espírito de diálogo e de amizade que permite aos seguidores das religiões do mundo trabalhar juntos no abrir novos caminhos para a paz em nossa família humana”, destaca o Papa na mensagem. Ele acrescenta que é justamente a oração que inspira e sustenta o empenho pela paz e que no mundo atual, marcado pela violência, pelo terrorismo e pelas crescentes ameaças à terra, o testemunho de oração e de solicitude partilhado transmite uma mensagem fundamental aos homens e mulheres de boa vontade

“Acreditamos que a paz duradoura seja realmente possível, porque sabemos que nada é impossível se nos dirigimos a Deus na oração”, reflete o Papa, um conceito que ele já havia expresso em 20 de setembro de 2016 em Assis, por ocasião do encontro inter-religioso pela paz.

 

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