Francisco destacou que, apesar de todo sofrimento, o Patriarca Neofit seguiu humilde e alegre: “Um exemplo de uma vida consagrada ao Senhor e à sua Igreja”
Da redação, com Vatican News
Exéquias do Patriarca da Igreja Ortodoxa Búlgara e Metropolita de Sófia, Sua Santidade Neofit / Foto: Reprodução Reuters
O Papa Francisco enviou um telegrama neste sábado, 16, expressando suas condolências pelo falecimento do Patriarca da Igreja Ortodoxa Búlgara e Metropolita de Sófia, Sua Santidade Neofit. O patriarca faleceu na última quarta-feira, 13, aos 78 anos de idade, após enfrentar uma longa enfermidade.
“Apesar de seus muitos sofrimentos, seguiu sendo um homem humilde e alegre, um exemplo de uma vida consagrada ao Senhor e à sua Igreja”, destacou o Papa no telegrama dirigido ao Metropolita de Varna e Veliki Preslav, Sua Eminência Yoan.
Francisco assegurou ainda a todos os membros da Igreja Ortodoxa Búlgara uma “lembrança especial” em suas orações, para que Jesus Cristo encha os seus corações “de consolo e paz”.
Neofit foi o terceiro patriarca consecutivo da Bulgária. Nascido em uma família humilde de crentes, o seu nome era Simeon Dimitrov. Aos 14 anos de idade, ingressou no Seminário Teológico de Sófia, em Cherepish, para depois continuar na Academia Teológica São Clemente Ohridski. Clement Ohridski. Seu maior talento era o canto na igreja, no qual se especializou em Moscou. Aos 30 anos de idade, fez os votos monásticos no mosteiro de Troyan com o nome de Neofit. Dez anos depois, tornou-se o segundo vigário do Metropolita de Sófia e Patriarca da Bulgária, Maxim.
Em 1994, foi eleito Metropolita de Dorostol e Cherven e, em 2001, a diocese foi dividida, de modo que Neofit se tornou Bispo de Russe. Após a morte do Patriarca Maxim, em 10 de novembro de 2012, em uma votação secreta, Neofit recebeu apenas um voto para ser vice-presidente da Igreja Ortodoxa Búlgara. Quatro meses depois, em 24 de fevereiro de 2013, ele foi eleito Patriarca da Igreja Ortodoxa Búlgara com 90 votos.
Em maio de 2019, o Patriarca se reuniu com o Papa Francisco durante sua visita apostólica à Bulgária.
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